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A campanha “Happy Slaves” centra-se numa das frustrações mais comuns na vida moderna: o trabalho. A vida laboral, com horários rígidos, a presença física imposta ou a falta de motivação, causa dores de cabeça a muitas pessoas.
A empresa Shakers, uma plataforma que liga a sua comunidade de freelancers a projetos de grandes empresas, quis fazer uma chamada de atenção: insiste que as más condições de trabalho podem acabar por deteriorar a saúde física e mental dos profissionais, que, muitas vezes, absorvidos pela rotina, começam a ser verdadeiros “escravos”.
A campanha critica, desta forma, um sistema “opressor e obsoleto”, apelando a “um sistema laboral que tem de evoluir”. A campanha procura lançar o debate sobre o tema da insatisfação laboral (aproximadamente 50% dos inquiridos de um estudo realizado no âmbito da campanha demonstraram não serem felizes no seu trabalho) e “abrir os olhos” a todos aqueles que estão conscientes da sua situação, mas que nada fazem para mudá-la.
São, segundo a marca, os chamados “happy slaves” ou “escravos contemporâneos”, aqueles que, apesar da sua infelicidade, continuam a compactuar com o sistema que os oprime.
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