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Durante anos as “celebridades” estiveram nos holofotes do marketing de influência. Atores, apresentadores, desportistas são capazes de reunir milhares, e até mesmo milhões, de seguidores nas redes sociais. Mas um estudo recente realizado a nível internacional vem mostrar que os utilizadores querem ver cada vez mais pessoas não conhecidas do grande público nas plataformas digitais.

De acordo com uma notícia do Marketing Directo, um estudo da Savanta e Bazaarvoice, empresa norte-americana especializada em e-commerce e software para marcas, refere que 56% dos consumidores prefere seguir pessoas comuns nas redes sociais, enquanto 34% optam por seguir celebridades, 29% segue especialistas em determinados assuntos/áreas e 25% escolhe ver “estrelas” das redes sociais.  

O estudo, realizado nos EUA, Reino Unido, Canadá, Alemanha, França e Austrália, revela ainda que os especialistas em determinados temas (39%) e as pessoas comuns (38%) são as fontes em que os consumidores mais confiam quando se trata de nutrir conteúdo autêntico e genuíno nas redes sociais, à frente das celebridades (14%) e das “estrelas” (9%).

86% dos consumidores pesquisam ativamente por “conteúdo gerado pelo utilizador” antes de decidirem comprar um produto que nunca experimentaram pessoalmente.

Questionados se confiam mais no conteúdo divulgado por influenciadores agora que as regras mudaram nas redes sociais, apenas 36% responderam afirmativamente, enquanto 25% afirmam não confiar e 39% dizem que não mudaram os seus níveis de confiança.

80% dos consumidores acreditam que os influenciadores devem especificar se utilizam ou não filtros e ferramentas de edição do conteúdo que publicam nas redes sociais.

"A qualidade e autenticidade do conteúdo produzido por influenciadores são fatores muito importantes para os consumidores e, portanto, também devem estar na vanguarda para as marcas ao desenvolver campanhas no futuro", explica ao Marketing Directo Ed Hill, vice-presidente sénior da Bazaarvoice na região EMEA.