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Desde a expansão mundial da internet, o Google tornou-se a fonte predileta de respostas por parte dos seus utilizadores – sejam quais forem as dúvidas que os assolem. No entanto, apesar de ser útil em muitos casos, tal não se verifica quando falamos de medicina e de saúde – aliás, nesses casos o diagnóstico pode mesmo chegar a ser catastrófico.
A facilidade de acesso e a quantidade de informação que se encontra disponível no mundo digital fez com que milhões de pessoas passassem a ver o Google como se este fosse o seu “médico particular” – decisão essa que pode ser interpretada como irresponsável, na medida em que resulta, muitas vezes, na automedicação, prática que pode colocar em risco a saúde das pessoas.
Muito mais alarmante é a situação na Roménia, um país em que os antibióticos podiam ser adquiridos, na farmácia, sem receita médica, até ao ano de 2005. Para além disso, estudos indicam que 3 em cada 4 romenos se autodiagnosticam e se automedicam.
Para consciencializar a população relativamente à necessidade de visitar o médico, em vez de recorrer ao auxílio do “Doutor Google”, a McCann Worldgroup Romania criou uma campanha, em conjunto com a Vice e com um centro médico local, em que desafiam o conhecimento da internet.
Para isso, o jornalista romeno Mihai Popescu submeteu-se ao exame que todos os candidatos a médicos têm de ultrapassar para ingressarem na profissão, mas com o auxílio do Google – experiência que teve mau resultado, já que o jornalista apenas acertou 36 de 200 perguntas.
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