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Além de se sentirem isolados e de terem de lidar com várias distrações (particularmente quem tem os filhos em casa), muitos colaboradores vestiram uma espécie de “capa da invisibilidade” que os faz serem impercetíveis aos olhos dos seus superiores.

De acordo com um recente estudo da Joblist, mais de um terço das pessoas que adotaram o regime de teletrabalho revela sentir-se “invisível” ou extremamente “invisível” durante a sua vida profissional.

As mulheres parecem ser duas vezes mais afetadas do que os homens neste aspeto, tendo de se esforçar significativamente para se fazerem notar durante a pandemia.

Por outro lado, quem está em casa a trabalhar lamenta não poder falar tanto diretamente com as suas chefias como gostaria. Ainda que hoje em dia seja fácil o acesso a ferramentas como as videochamadas, os colaboradores passam uma média de 6,1 dias por semana sem trocar qualquer palavra com os seus superiores.

No que diz respeito ao volume de trabalho durante a pandemia, 64% dos inquiridos que trabalham remotamente confessa fazer mais horas extra desde o início da crise. Em média, são adicionadas mais 4,6 horas extra à jornada laboral semanalmente.

Segundo ainda este estudo, a fim de evitar que os colaboradores se sintam “invisíveis” durante o chamado “home office”, os chefes consideram que os métodos mais eficazes são apresentar-lhe novas ideias (50,4%) e oferecer-lhes ajuda no desempenho do seu trabalho (44%).