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Num momento em que a Inteligência Artificial (IA) está a transformar profundamente a forma como se criam conteúdos e se gerem marcas, a VML Branding identificou seis estratégias essenciais para garantir que as marcas mantenham relevância, coerência e valor no novo cenário digital.
A agência criativa, com presença em Portugal, destaca que as marcas duradouras são construídas sobre fundamentos sólidos - como o propósito, os valores e uma promessa clara - que resistem ao tempo, mesmo perante a rápida evolução tecnológica.
Num comunicado enviado às redações, a VML Branding alerta para o paradoxo que hoje se impõe: enquanto as marcas precisam de consistência para construir confiança e reconhecimento, o contexto atual favorece a reinvenção constante e valoriza o inesperado.
“Uma marca estática arrisca-se à irrelevância; uma marca que persegue todas as tendências perde a sua identidade. Com a IA a democratizar a criação de conteúdo, é mais fácil do que nunca gerar recursos alinhados com a marca em escala, mas igualmente fácil para essas ideias se perderem no ruído”, afirma Bernardo Neves, Head of Design da VML Branding em Portugal, citado na nota de imprensa.
A primeira estratégia proposta passa por manter o propósito da marca como guia, ainda que com uma linguagem atualizada. O essencial permanece estável, mas a forma como a marca se expressa deve evoluir com os tempos. As ferramentas de IA podem ajudar a testar novos formatos e estilos, desde que não comprometam a identidade base.
Em segundo lugar, a agência defende que a autenticidade ganha novo peso: num ambiente saturado por conteúdos gerados artificialmente, são as histórias reais, identificáveis e transparentes que mais se destacam e criam ligação emocional com o público.
A terceira estratégia coloca a curadoria no centro da construção de marca. Perante o excesso de opções e outputs gerados por IA, torna-se fundamental escolher com critério, refinar e amplificar apenas aquilo que está em consonância com a estratégia e o tom da marca. A seguir, a VML destaca a importância da criação de elementos distintivos e memoráveis. Em vez de reagir a todas as tendências, as marcas devem procurar momentos e experiências únicas que fiquem gravados na memória cultural coletiva.
A quinta estratégia centra-se na criação de rituais, e não apenas conteúdos. As marcas mais fortes são aquelas que conseguem integrar-se na vida quotidiana dos consumidores, através de hábitos, tradições e pequenos gestos que ganham significado ao longo do tempo. Por fim, a VML sublinha que, apesar do poder da IA em termos de agilidade e escala, é a sensibilidade humana que continua a ser indispensável para garantir ressonância emocional e cultural.
Para a VML Branding, o verdadeiro desafio está em conciliar consistência com adaptabilidade, tecnologia com significado, e inovação com autenticidade. As marcas que conseguirem fazer essa gestão com intenção e criatividade estarão mais bem preparadas para prosperar num mundo cada vez mais moldado pela IA.
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