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Apresenta-se ao mercado como mais
do que um projeto ou movimento. “Become” é a forma como a Salsa se apresenta a
partir de hoje aos consumidores e à comunidade em que se insere.
A partir de um
manifesto quer marcar um novo passo em direção a um futuro mais sustentável
comprometendo-se até 2023 a poupar mais de 82 milhões de litros de água na
lavagem dos jeans e 1 milhão de sacos por ano ao embalar.
“Há muito tempo que queríamos
partilhar o futuro que fomos construindo dentro de portas, porque temos a
certeza de que a transversalidade da consciência ambiental em tudo a que nos propomos
é, efetivamente, o futuro. Diria que a nossa maior inspiração é cuidar: dos
nossos clientes, do nosso planeta, da nossa comunidade. Sabemos que, se
cuidarmos uns dos outos, cuidamo-nos a nós também”, explica, ao Imagens de
Marca, You Nguyen, chief product officer da Salsa.
O projeto começou em 2018 com a
eliminação de copos e garrafas de plástico, incentivando os colaboradores a
fazerem parte desta mudança, conseguindo poupar, por exemplo, 15 mil garrafas
de plástico por ano. Mas também a nível logístico houve alterações, como a
eliminação da fatura impressa que permitiu poupar três toneladas de folhas por
ano ou até a vontade em procurar materiais com menos impacto ambiental. Agora
estende o movimento à comunidade e mesmo a tempo de celebrar o Dia da Terra (22
de abril).
“Este caminho começou muito antes da
sustentabilidade se ter tornado tendência, com as nossas equipas a investigar,
a procurar, a arranjar soluções para as metas a que nos queríamos propor. A
pandemia veio, na realidade, acelerar os projetos que tínhamos em mãos. Se,
de facto, novos consumidores chegarem até nós devido à nossa abordagem
ecológica, ficamos realmente muito felizes, é sinal de que o trabalho a que nos
propusemos foi bem-sucedido. Mas essa é só a cereja no topo do bolo, uma vez
que o nosso consumidor atual já demonstra essa preocupação e é também para ele
que nasce o become”, afirma You Nguyen.
Salsa quer marcar o passo de
uma indústria em transformação
A pandemia veio
alterar os hábitos de consumo em todo o mundo tendo colocado o setor da moda
sobre uma crise sem precedentes. A sustentabilidade pode ser um dos caminhos já
que estamos todos mais atentos à forma como uma das indústrias mais poluidoras
do mundo está a querer fazer parte da mudança.
“Se
por um lado há um despertar para as nossas necessidades mais básicas e para o
desprendimento, por outro lado as pessoas sentem, mais do que nunca, a
necessidade de se sentirem vivas, de saírem, de se sentirem bonitas, de
encontrar a normalidade que lhes fugiu. Neste sentido acho que a moda já tem
feito o seu caminho, ao procurar crescer em nichos como o loungewear ou homewear,
sem descurar da espetacularidade que lhe é implícita. Numa outra perspetiva, a longo prazo, o desafio da sustentabilidade
cresce com as gerações mais jovens, que são cada vez mais conscientes e que
buscam alternativas que respondam às suas expectativas. Esse é um comboio que
está em andamento e que as marcas têm de apanhar. Acredito que quem ficar no
apeadeiro vai sentir dificuldades, mas para os que partirem rumo ao futuro,
creio que não vão faltar oportunidades”, refere a responsável da Salsa.
Com
materiais cada vez mais inteligentes e de menos impacto ambiental, a indústria
da moda tem vindo a reinventar-se na procura pelo sucesso num mundo em mudança.
A
Salsa já faz parte da mudança e promete continuar já que conta com muitos
projetos em construção, como alternativas de materiais e processos mas também
em movimentos como o recycling ou upcycling de peças que já
existem.
“Os
nossos clientes começaram a questionar-nos acerca das nossas preocupações
ambientais há alguns anos. O que sempre fizemos foi responder a cada um abertamente,
tal como estamos a fazer hoje, com o lançamento do become. Hoje abrimos as
portas da nossa casa e apresentamos, a toda a gente, o que alguns dos nossos
clientes já sabiam, fruto da sua curiosidade. Daqui em diante vamos ter muitas
mais novidades e vamos continuar a partilhá-las com eles e com a comunidade. Aqui
falamos de notoriedade, de valores, de um pilar-base da marca que queremos dar
a conhecer”, acrescenta You
Nguyen.
A chief product officer
da Salsa admite que a Covid-19 trouxe consigo uma transformação no
comportamento do consumidor que decide como e quando interagir com as marcas,
que por sua vez, têm de ser
capazes de lhes proporcionar o melhor serviço possível, independentemente do
canal.
Tornou-se
por isso fundamental trabalhar na experiência digital, como foi o caso da
criação de novos serviços exclusivos de venda personalizada, no online: desde
o chat ao website com assistentes de loja até ao desenvolvimento para as redes
sociais – nomeadamente Facebook Messenger e Whatsapp – serviços de venda
assistida, em que os clientes podem pedir para ver os produtos e ser ajudados
em tempo real e ainda um sistema de marcação prévia, para os clientes que
continuam a preferir ir a loja, para que tenham um serviço altamente
personalizado, com toda a comodidade.
Com tantos desafios pela frente, a Salsa continua a trabalhar para
ser “o player líder no denimwear europeu”.
“Temos o que é
necessário para nos diferenciarmos: um produto único, que desenvolvemos com um know
know e coração, imagem de marca do norte de Portugal, região onde crescemos,
nos desenvolvemos e da qual muito nos orgulhamos. Queremos continuar a crescer,
a levar a Salsa a outros pontos do mundo, temos novos formatos de franchising a
surgir, vamos abrir novas lojas próprias e continuar a criar, da mesma forma
inovadora e livre com que sempre criámos, cada vez mais próximos de marcas que
partilhem dos nossos valores e da cultura portuguesa, que queremos tornar
global”, remata You Nguyen.
Para
já a única certeza da Salsa é a vontade de não querer voltar ao normal, mas sim
fazer algo melhor ainda para que no futuro possamos todos ser embalados, não
por plástico, mas pela jornada do become.
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