Risco de desemprego para os recém-licenciados aumentou em 2020

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Dados da Fundação José Neves
Risco de desemprego para os recém-licenciados aumentou em 2020
1 de Outubro de 2021
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Serviços sociais (9,8%), Serviços pessoais (8,9%) e Informação e Jornalismo (8,4%) foram as áreas com maior propensão para o desemprego.


O risco dos jovens recém-licenciados ficarem desempregados aumentou em 2020 face ao ano anterior, invertendo uma tendência positiva que já vinha de 2014. De acordo com os dados agora divulgados pelo “Brighter Future”, a plataforma da Fundação José Neves (FJN), fica em evidência o impacto da crise pandémica no mercado de trabalho, com uma particular incidência nas camadas mais jovens.  


“A evolução deste indicador revela que no ano de 2020 a transição dos licenciados para o mercado de trabalho foi mais difícil, o que não acontecia desde 2014. O risco de desemprego aumentou 1,6 p.p entre 2019 e 2020, cifrando-se nos 5,3%”, revela a Fundação José Neves, em comunicado de imprensa. De acordo com a informação divulgada, o aumento deste risco de desemprego para os recém-licenciados é válido para todos os tipos de ensino, áreas de formação e regiões de Portugal continental, embora com diferenças significativas.


O risco de desemprego aumentou, de facto, nos recém-licenciados de todas as áreas de formação. Porém, Serviços sociais (9,8%), Serviços pessoais (8,9%) e Informação e Jornalismo (8,4%) foram as áreas de formação cujos recém-licenciados apresentaram uma maior propensão para o desemprego em 2020. O destaque vai para os Serviços pessoais, onde se incluem cursos nas áreas de desporto e turismo. Foi esta a área de formação que sofreu o maior aumento no risco de desemprego – de 3,8% em 2019 para 8,9% em 2020. No polo oposto, encontram-se áreas de formação cujo risco de desemprego foi inferior a 2,5% no ano de 2020: Matemática e estatística (1,8%), Saúde (2,1%), Serviços de segurança (2,2%) e Ciências da vida (2,4%).


Neste âmbito, destaque-se ainda que o risco de desemprego foi “mais significativo no ensino privado (politécnico e universitário), com variações de 1,8 p.p. e 2,1 p.p., respetivamente”. Números que mantiveram o ensino superior privado universitário como o tipo de ensino com maior risco de desemprego em 2020, com 6,3%. No sentido oposto, o menor risco de desemprego verifica-se entre os recém-licenciados do ensino superior público universitário (4,6% em 2020)”, mostram os dados.


Por sua vez, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) manteve-se em 2020 como a região com o menor risco de desemprego para os recém-licenciados. Já no Algarve, “o aumento superior a 3 p.p. levou a que esta região passasse a liderar o ranking de risco de desemprego em 2020, ultrapassando a região Norte”. No Algarve, 6,7% dos estudantes que terminaram a licenciatura estavam inscritos como desempregados no IEFP. E no Norte, que agora ocupa a segunda posição, a percentagem fica-se pelos 6,2%.


A Fundação José Neves alerta ainda que a probabilidade de estar empregado e de evitar situações de desemprego nos três anos seguintes a concluir um nível de ensino é maior para quem termina um curso do ensino superior, concluindo assim que o aumento do risco de desemprego para os recém-licenciados “não invalida que a transição da escola para o mercado de trabalho é mais bem-sucedida para quem termina o ensino superior”.

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