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Christian Louboutin. Dolce Gabbana. Gucci. Hermès. Louis Vuitton. Estes são apenas alguns dos exemplos de marcas internacionais de referência que descobriram, no passado recente, Portugal.
Objetivamente, não é estranho que o façam.
Se é verdade que, há muito, os grandes operadores do segmento do luxo se socorrem da excelência da produção nacional nos setores de artigos de pele, calçado, joalharia ou vestuário para se afirmarem no mercado global, mais recentemente as grandes marcas despertaram para um país singular que, não obstante o seu património, continua a desconfiar do seu potencial. Em resultado, as mais prestigiadas marcas internacionais privilegiam o nosso país para a realização das mais ambiciosas campanhas publicitárias.
Sejamos claros. O nosso país emergiu definitivamente na última década à boleia do setor do turismo. Hoje, parece relativamente consensual que Portugal reúne as competências e os meios indispensáveis para se afirmar como o derradeiro tesouro da Europa. Já fomos “o Bom aluno da Europa” e, mais recentemente, a “West Coast”. Entre um e outro perdemos identidade, pelo que persiste uma imensidão de criatividade e de talento ainda por explorar.
Importa, para isso, que saibamos relevar o nosso carácter genuíno e as raízes históricas de um país que, em tempos, se agigantou e reconfigurou mesmo a ideia do mundo.
Redescobrir e valorizar Portugal deverá ser o maior desígnio nacional. É tempo de abandonar em definitivo o persistente complexo de inferioridade que, tantas e tantas vezes, nos impediu de ver mais longe. Só assim poderemos perspetivar novos horizontes e descobrir uma nova esperança.
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