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“Fiz História.” Foi com
esta afirmação que o piloto Miguel Oliveira resumiu a sua conquista no Mundial
de MotoGP.
O feito do piloto português, ao
vencer o Grande Prémio de Estíria, na Áustria, na última curva da prova, deve
servir de inspiração para os tempos desafiantes que estamos a viver.
Em poucos meses enfrentámos uma
profunda mudança de paradigma na forma como as marcas, as agências e os meios
abordam o negócio. Por isso, acredito que este é o momento de, sem esquecer o
passado, fazer reset e começar de novo em busca daquilo que nos vai
diferenciar agora e no futuro. Estamos sempre a tempo de inverter o ciclo e de
sermos arrojados, apostar de forma clara na criatividade e fazer diferente.
Temos todos, das marcas ao consumidor, a ganhar com isso.
É verdade que estamos todos na
grelha de partilha, mas só quem for mais audaz conseguirá chegar à meta. Todos
podemos assumir uma voz crítica da sociedade, mesmo que isso implique, tal como
sucedia com o intelectual na Antiguidade, ser admirado ou perseguido. Como
relembrou recentemente o escritor e ensaísta Alberto Manguel, num artigo para o
jornal Expresso, “por vezes o intelectual notável é o homem comum, aquele que
não possui o que designaríamos como uma voz profissional”. E, citando Edward
Said, “o intelectual não é um pacifista ou um promotor de consensos, mas sim
alguém que se envolve e se arrisca em toda a linha; alguém que recusa a todo o
custo fórmulas simples, ideias prontas a consumir”.
É na criatividade, na inovação e
na capacidade de arriscar que sempre se construiu a diferenciação e, no futuro,
esta continuará a ser a tónica que vai ditar quem estará na pole position.
Não se pode estar focado apenas no curto prazo, e não arriscar, continuando
numa posição cómoda. Neste novo ciclo de profunda mudança, só quem tiver
capacidade de inovação e da captação da atenção dos seus clientes sairá
vencedor. Como? Sendo arrojado e arriscando; lançando novos produtos ou
serviços; mudando o seu posicionamento, se necessário; em suma, fazendo a
diferença.
Tal como o Miguel aproveitou a
bandeira vermelha na corrida para recomeçar mais forte, e arriscou na última
curva, também agora, todas as marcas têm a oportunidade, especialmente as mais
pequenas, de estarem ao nível das poderosas e, com criatividade, subirem ao
pódio.
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