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Pesquisa
A Randstad apresenta o seu mais recente estudo da Randstad Research: “A IA e o mercado de trabalho português”.
A análise foi dividida em três blocos: uma revisão de literatura, que recorre a resultados publicados por instituições como o World Economic Forum, a OCDE ou a Goldman Sachs; a perspetiva quantitativa e a perspetiva qualitativa.
A análise indicou que se espera que o impacto desta tecnologia seja sobretudo nas tarefas com maior utilização da linguagem. Segundo os dados da Goldman Sachs, estima-se que 18% do trabalho poderia ser automatizado pela IA a nível mundial, principalmente nas economias desenvolvidas, impacto que poderia conduzir a um aumento da produtividade e, consequentemente, do PIB mundial anual em 7%.
A análise quantitativa da Randstad constituiu vários grupos, de acordo com o grau de exposição à IA e concluiu que funções profissionais como IT, Finanças, Vendas, Operações, Recursos Humanos, Marketing, Jurídico e Cadeia de abastecimento são as que apresentam o mais alto grau de automatização e atualização, tendo, por isso, um maior grau de exposição.
62% das empresas portuguesas já experimentaram IA, sobretudo para análise de dados, otimização de tarefas administrativas, automatização de processos e atendimento ao cliente.
“Um dos pontos críticos identificado nesta análise foi o facto de as empresas que introduziram a IA em alguns dos seus processos terem enfrentado desafios em termos de competências. Em 75,8% dos casos, a importância de ter competências tecnológicas especializadas entre os seus trabalhadores aumentou. E, em muitos casos, a importância de outras competências não tecnológicas, que podem complementar estas últimas, também aumentou”, comenta ainda Isabel Roseiro, diretora de marketing da Randstad Portugal.
Por fim, a análise qualitativa da Randstad, através de inquéritos a empresas e a colaboradores, efetuada durante o período de janeiro a fevereiro de 2024, mostrou que a maioria das empresas inquiridas em Portugal já utilizam IA, e para uma grande variedade de funções.
“A verdade é que a sua utilização [da Inteligência Artificial] tem também efeitos sócio-económicos nomeadamente no que diz respeito ao potencial de ganhos de eficiência, o facto de algumas empresas e trabalhadores poderem beneficiar desta nova tecnologia, mas também a possibilidade de outros perderem os seus empregos com a automatização de tarefas”, comenta em comunicado Isabel Roseiro, diretora de marketing da Randstad.
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