Quiet Quitting: o “amor à camisola” nas empresas já não é o que era

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Quiet Quitting: o “amor à camisola” nas empresas já não é o que era
28 de Outubro de 2022
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Longe vão os tempos em que um colaborador produtivo era aquele em que trabalhava fora de horas – e que se orgulhava de o fazer – e que fazia mais para além das suas funções.


Agora, desligar o computador à hora estipulada no contrato de trabalho e desempenhar apenas as funções contratualizadas é a nova tendência laboral.

Salários inadequados, desmotivação, pouca flexibilidade de horários e líderes poucos empáticas são alguns dos motivos que, segundo a McKinsey, levam à Grande Demissão - um fenómeno registado desde a pandemia e que se tem prolongado nos últimos dois anos. Só em junho de 2022, nos Estados Unidos demitiram-se 4 milhões de trabalhadores.


Apesar de esta ser uma realidade cada vez mais patente nas organizações a nível global, muitos trabalhadores não têm capacidade de se demitirem das empresas acabando por se demitir “silenciosamente” dos seus trabalhos.


A este movimento dá -se o nome de Quiet Quitting, em português, demissão silenciosa. É a nova tendência no mercado de trabalho que se tornou viral na sequência de um vídeo publicado no Tik Tok que convida a uma reavaliação profunda da vida profissional. Os quiet quitters não assumem mais tarefas e responsabilidades para além daquelas que estão contratualizadas, dentro do horário também ele contratualizado.



De que forma é que o quiet quitting interfere no dia a dia das empresas?

“Poderá ser preocupante para as empresas se, efetivamente, as suas equipas não entregarem o seu trabalho nos timings definidos e com a qualidade expectável”, refere ao Imagens de Marca Érica Alves Pereira, Associate Director da Randstad Portugal, que salienta também a importância da “responsabilidade dos líderes” no acompanhamento das equipas para proporcionar “um ambiente de confiança e de comprometimento com as suas pessoas.”

A não identificação com a cultura empresarial, o ambiente e a falta de propósito nas funções são os fatores que mais poderão despoletar este tipo de comportamento. Fatores abrangentes a todas as faixas etárias porque “não se trata de uma tendência geracional, mas sim de um grupo de colaboradores que de alguma forma não se sente comprometido com as suas funções, que está desmotivado”.


A pandemia trouxe uma nova perspetiva do mundo laboral e desde então que a valorização da vida pessoal tem sido uma tendência entre os colaboradores. O work life balance é uma realidade com a qual as organizações têm de lidar cada vez mais uma vez que “está provado que pessoas felizes no local de trabalho estão mais envolvidas, motivadas e comprometidas pois sentem reciprocidade quando produzem resultados”, conclui Érica Pereira apontando que quando tal não acontece poderá levar os trabalhadores a demitirem-se silenciosamente.


E como é que o quiet quitting se fará sentir em Portugal?


Apesar dos grandes avanços na área dos recursos humanos que se fizeram sentir nos últimos dois anos com a adoção de modelos híbridos de trabalho e horários flexíveis, a grande maioria das empresas em Portugal ainda detém uma cultura tradicional e conservadora pelo que o quiet quitting se poderá fazer sentir de forma acentuada.


“Ainda existe uma enorme necessidade de controlo das tarefas dos colaboradores, isto porque ainda detemos um grupo de gestores tradicionais, vulgo chefes, que não confiam na autonomia das suas equipas” refere Érica Pereira deixando ainda um alerta: “Nestas estruturas o Quiet Quitting poderá mesmo traduzir-se em saídas”.


As empresas devem, por isso, apostar na retenção de talento e no desenvolvimento de relações entre os líderes e equipas para contrariar este tipo de comportamentos assim como na implementação de iniciativas que permitem valorizar e reconhecer os colaboradores.

 

 

 

 

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