A décima edição dos Gay Games vai ter início já este fim de semana em Paris e já está tudo a postos para receber aquele que é considerado o evento desportivo LGBT de maior relevância na atualidade, tendo até sido considerado em 2011 o quinto momento mais importante da história do desporto LGBTQ.

Tendo tido a sua primeira edição em 1982, e decorrendo de quatro em quatro anos, é uma competição que conta com a participação de atletas de dezenas de países espalhados pelas 36 modalidades existentes, tanto individuais como coletivas. Conhecida por ser uma prova equivalente aos Jogos Olímpicos, mas dirigida a indivíduos LGBT, o evento não impede, no entanto, a participação de pessoas consoante a sua orientação e identidade sexual.

E esta décima edição dos Gay Games será a primeira que contará com a participação de atletas portugueses. A comitiva portuguesa na prova, apoiada pelo Estado Português e pelas associações Variações e Boys Just Wanna Have Fun Sports Club, é composta por 35 atletas que irão estar presentes em sete modalidades diferentes: ténis, atletismo, futebol, natação, voleibol, dancesport e artes marciais, avança a TSF.

Mas, afinal, que marcas estiveram envolvidas na preparação dos Gay Games 10? Que empresas possibilitaram a sua realização em 2018? Entre os cerca de 50 parceiros que têm contribuído para que esteja tudo a postos para o ínicio do evento este sábado e que vão ajudar durante os nove dias da sua realização, existem alguns deles com um papel bastante importante e que são bem conhecidos de todos nós.

O BNP Paribas é um dos principais patrocinadores desta competição. Conhecido por ser parceiro de inúmeros eventos desportivos, nomeadamente em França, como é o caso do torneio de ténis de Roland Garros, o banco francês junta-se à Microsoft e à General Electric, empresas mundialmente reconhecidas.

Mas a verdade é que as empresas francesas apresentam uma forte presença no apoio a esta edição dos Gay Games: para além do BNP Paribas, temos o Grupo Renault e a Franprix no grupo dos cinco principais patrocinadores do evento, juntamente com a norte-americana Avanade (detida pela Microsoft) e o Blued, o maior aplicativo de rede social gay do mundo, de origem chinesa.

E, claro, também as empresas empenhas na luta pelos direitos LGBT não poderiam estar de fora do lote de colaboradores. A Pink TV, conhecida por ser o segundo canal de satélite gay mais famoso da Europa, esté dentro desse leque, bem como a Garçon Magazine, que se trata da primeira revista gay que se debruça sobre os temas da atualidade LGBT.

Isto porque, de facto, os Gay Games têm uma missão principal: tentar combater a discriminação e defender o direito de envolvimento no mundo do desporto, mas também no da política e da cultura, de todos os indivíduos, independentemente do seu género, idade, ideais religiosos, orientação sexual, etnia, orientação política e dotes desportivos ou artísticos.