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Já
sabemos que a pandemia veio mudar os nossos hábitos de consumo. O tempo passado
em casa, a maior sensibilidade para determinadas questões, o e-commerce, a
procura por marcas com propósito, são algumas das tendências que temos vindo a
assistir desde que a Covid-19 confinou o mundo. Mas quem é este consumidor?
Segundo
o relatório Tendências do Consumidor 2021 publicado no IDEAS, o think tank de
liderança e conhecimento da consultora LLYC, a componente emocional estará,
mais do que nunca, na origem das decisões do consumidor em 2021.
De acordo com o estudo, realizado pela área de
Consumer Engagement da LLYC, a empatia das marcas será quase obrigatória para
entender este novo consumidor, que está, há quase um ano, imerso na tensão
emocional da pandemia. É um cidadão global que se reconectou com o essencial e
que buscará, mais do que nunca, a perceção de um lar saudável e seguro, onde a
saúde mental deixou de ser tabu e passa a fazer parte das conversações do
dia a dia.
"A (r)evolução que estamos a viver passa por uma mudança radical na
forma como nos relacionamos e por um regresso aos aspetos mais primários e às
garantias de segurança. Os consumidores exigirão das marcas mais um passo no
seu compromisso com as pessoas para estarem mais perto delas e criarem uma
diferença real nas suas vidas; quer seja em termos de empatia e de ligação
emocional, quer seja através de aspetos mais racionais, como a proximidade e a
prontidão no momento de responder às suas necessidades. Mais do que informação
comercial esperam que
se posicionem e opinem frente a temas sociais e políticos”, explica Marlene
Gaspar, diretora de engagement e digital da LLYC em Portugal.
A nova forma de consumir confere à logística um papel
protagonista: o consumidor exige uma
disponibilidade imediata dos produtos de que precisa, mas também caminhamos
para novos modelos de cidade onde a proximidade e o consumo local primam. A
crise económica acentua o conceito de acessibilidade
e "affordability" dos produtos. Além disso, exige uma maior
responsabilidade por parte das marcas – que estão a ser obrigadas a repensar as
suas estratégias de retalho e publicidade, devido ao aumento do
teletrabalho e da emergência do e-commerce.
"Radiografar o consumidor nascido de uma
pandemia tem sido um desafio, porque nunca tínhamos passado por uma mudança tão
rápida de tendências fruto da adaptação ao novo contexto. É uma oportunidade
para todos, mas as marcas terão de entender bem o novo cidadão que emergiu
deste contexto e colocar-se, mais do que nunca, na sua pele se quiserem ter
êxito nas suas propostas de valor”, refere em comunicado David González Natal,
sócio e diretor sénior de consumer engagement da LLYC.
O Imagens de Marca teve acesso exclusivo ao vídeo do
responsável que resume as principais tendências de consumo em 2021 a que vamos
assistir.
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