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Mas será que os trabalhadores estão descansados com as empresas em que trabalham? As condições precárias, evidenciaram-se no contexto de pandemia, não só se perderam empregos como a confiança no futuro. Um estudo da Universidade Europeia revelou que os jovens se sentem inseguros, no que diz respeito aos seus empregadores, a “Segurança face à continuidade/manutenção do emprego” (Segurança Quantitativa) e a “Segurança face às condições e conteúdo do trabalho” (Segurança Qualitativa), são os principais demonstradores que ajudaram a concluir que é a população ativa mais jovem revela níveis mais elevados de insegurança laboral.”

Foram inquiridos 1.519 jovens, alguns com idades inferiores a 25 anos onde os indivíduos com vínculos laborais temporários - com contrato a termo certo ou trabalho temporário - apresentam uma perceção de insegurança laboral, tanto qualitativa (3,42), como quantitativa (3,15) mais elevada relativamente às restantes modalidades de vínculo.

Já o género mais afetado por esta crise, são as mulheres que apresentaram uma perceção de insegurança laboral, de natureza qualitativa, significativamente mais elevada (2,66) do que os homens (2,55).

O facto dos jovens terem estudado até mais tarde parece ter um efeito atenuador na decisão dos empregadores, uma vez que os participantes no estudo com doutoramento diferem significativamente dos restantes participantes por apresentarem um valor inferior de despedimentos (1,89).

Todo este inquérito foi realizado e analisado pela Universidade Europeia, com recurso às plataformas digitais.