Newsletter
Pesquisa
Nota da direção editorial:
O jornalismo nunca foi tão importante para a economia do país. Apoie a produção dos nossos conteúdos tornando-se membro ou subscritor da nossa comunidade.
Faça parte de uma causa de empoderamento das marcas, das empresas e das pessoas que nelas trabalham.
Estudo
mostra que quase metade das empresas portuguesas espera retomar os níveis de
contratação pré-pandemia em menos de um ano.
Os sinais dados pelos
empregadores em relação à recuperação da atividade nos próximos meses parecem
ser positivos. O recente estudo ManpowerGroup Employment Outook Survey, que
inquiriu 514 empresas portuguesas para traçar as previsões de contratação para
o 2º trimestre de 2021, evidencia uma maior confiança em relação à retoma dos
níveis de contratação pré-pandemia.
De acordo com este relatório, 43%
dos empregadores conta recuperar totalmente antes do final de este ano,
ultrapassando de forma significado o valor de 29%, declarado no trimestre
anterior e invertendo a tendência negativa das últimas 2 vagas deste estudo.
No curto prazo, os empregadores
nacionais estão mais otimistas que os da região EMEA (Europa, Médio Oriente e
África), com 27% a acreditar poder regressar ao ritmo de contratação pré-Covid
nos próximos 6 meses, contra 21% nesta região. No entanto, analisando o cenário
a final do ano, a situação inverte-se, e um total de 43% dos empregadores
estima recuperar as contratações em 2021, contra um valor de 51% na EMEA.
Em todo o território nacional, há
ainda 16% das empresas que não contam recuperar nunca os níveis pré-pandemia,
valor que é superior ao da região EMEA, que regista 12%. Esta tendência mais
negativa representa, porém, uma evolução positiva face aos 32% verificados no
último trimestre.
“Apesar das projeções de
contratação serem negativas para o próximo trimestre, os empregadores
portugueses mostram agora maior confiança na recuperação a curto-prazo, o que é
muito positivo para a economia nacional. A retoma de uma normalidade, com o
progressivo avanço na campanha de vacinação, traz também consigo outras
questões, como a do regresso aos locais de trabalho, e é muito interessante
avaliar o progresso das posições das empresas em relação a este tema. Apesar de
um número muito significativo de responsáveis trazerem o modelo presencial de
volta aos planos, sabemos hoje que os modelos de teletrabalho são operativos e
significam reais vantagens, tanto para os trabalhadores, como para as empresas.
E, se os primeiros não querem perder a flexibilidade conquistada nestes últimos
meses, os segundos sabem que necessitarão de rever a sua proposta de valor de
empregador, para conseguir atrair e comprometer o melhor talento.
Não
surpreende, por isso, que um total de 34% das empresas portuguesas esteja assim
a equacionar modelos de trabalho híbridos no pós-pandemia”, explica em comunicado
Rui Teixeira, Chief Operations Officer do ManpowerGroup Portugal.
Artigos Relacionados
fechar
O melhor do jornalismo especializado levado até si. Acompanhe as notícias do mundo das marcas que ditam as tendências do dia-a-dia.
Fique a par das iniciativas da nossa comunidade: eventos, formações e as séries do nosso canal oficial, o Brands Channel.