Os hábitos e os comportamentos dos portugueses para as férias de verão voltaram a ser analisados pelo Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM). De acordo com um estudo recentemente desenvolvido pela instituição, o verão é a época selecionada pela maioria dos portugueses (85%) para umas férias mais longas – sendo que os que não gozam férias neste período alegam que tal é devido a motivos profissionais (55%) e a preferência por épocas do ano com menos movimento (45%).

Segundo o estudo, os portugueses valorizam a praia (52%), preferindo, na sua maioria, duas semanas de férias na época de verão (58%) – as quais incidem essencialmente no período de julho a setembro (85%). Adicionalmente, a investigação concluiu que, em média, os portugueses preveem gastar 712 euros durante este período, uma estimativa que tem vindo a evoluir desde 2017, onde o valor se fixava nos 700 euros. Relativamente à utilização do subsídio de férias, o estudo revela que 54% da população inquirida recorre parcialmente ao mesmo, valor que cresceu face aos 49% de 2018.

Por outro lado, 73% dos inquiridos indica que vai sair do local habitual de residência durante o referido período, embora a maioria preveja ficar em Portugal (61%). No que diz respeito aos destinos de eleição, o Algarve é a região nacional mais procurada, eleita por 48% dos inquiridos, seguida pelo Alentejo Litoral (29%) e pelo Norte Litoral (13%). A opção dos portugueses que preferem viajar para fora do país recai essencialmente na Europa (34%), destino sucedido por África (4%) e pela América do Sul (2%). Por outro lado, os preços e as promoções foram assinalados como relevantes para 27% dos inquiridos, quando questionados acerca da escolha do destino.

No momento da seleção das férias, a pesquisa online continua a ter um papel preponderante na procura do local, no tipo de alojamento e na viagem escolhida para a maioria da população inquirida (67%). De acordo com o estudo do IPAM, os portugueses têm, desta forma, um maior conhecimento da variedade dos tipos de alojamentos existentes, sendo de destacar os hotéis (29%), o aluguer temporário de casa (21%) e o alojamento local (20%).