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Realizado pela Integral Ad Science, empresa tecnológica global especializada na análise de campanhas digitais, este estudo começou por assinalar que os conteúdos consumidos pelos utilizadores podem gerar sentimentos positivos, negativos ou neutros. E esses conteúdos também influenciam a perceção que os consumidores têm dos anúncios de acordo com o sítio onde eles apareçam, e ainda com a marca associada aos mesmos. De forma geral, a maioria dos consumidores (72%) considera que o sentimento que o conteúdo lhes provoca influencia na perceção que têm da marca anunciada junto ao mesmo.

Esta análise observa que cerca de 80% dos consumidores são mais recetivos a anúncios inseridos em páginas conteúdos cujo tom é positivo ou neutro. 93% é mais favorável às marcas cuja publicidade surja junto a este tipo de conteúdos. Por isso mesmo a taxa de recordação espontânea aumenta 24%. Pelo contrário, os anúncios que apareçam junto a conteúdos com um tom negativo têm um efeito prejudicial em todos os indicadores, diminuindo a preferência pela marca (-39%) e uma menor recetividade a essa publicidade (-30%).

No que diz respeito ao impacto do coronavírus, realça-se que o conteúdo sobre a pandemia está a crescer de maneira notável de acordo com as circunstâncias de cada país. Ainda assim, o estudo refere que os anúncios inseridos em artigos relacionados com a Covid-19 podem ser benéficos para as marcas. Na França, por exemplo, uma recente análise destacada pelo relatório The Power of Context revela que 35% dos consumidores era mais favorável a estes anúncios quando a informação sobre a pandemia era positiva. Por outro lado, observa-se ainda que há uma melhor perceção por parte dos consumidores quando a informação sobre a pandemia é publicada em fontes de informação premium. 41% dos cidadãos é mais recetivo a anúncios colocados dentro de um conteúdo relacionado com o coronavírus quando a publicação é feita por um meio de comunicação com prestígio e credibilidade.