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Agora que acabou a 3ª fase de acesso ao ensino superior, há muitos jovens que sentem dúvida do curso que escolheram. Uns por não saberem se será a sua paixão, outros por não acreditarem muito no futuro e empregabilidade da sua licenciatura.
Obviamente que também encontramos caloiros extremamente felizes e com certezas sobre o seu caminho, no entanto a 4ª revolução irá ser um enorme desafio para todos eles.
4ª Revolução - “É a expressão que engloba algumas tecnologias para automação e troca de dados e utiliza conceitos de Sistemas ciber-físicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem. O foco da Quarta Revolução Industrial é a melhoria da eficiência e produtividade dos processos.” Wikipedia. Por outras palavras e de forma leiga, significa que iremos tornar tudo mais eficaz e produtivo, através da automação, com muitas “coisas” do nosso mundo, ligadas entre si e à internet (Nuvem ou Cloud).
A Revolução 4.0 tem desafiado a nossa sociedade, e é percecionada como destruidora de empregos para muitos sectores. Tudo será (e já é) mais eficaz e rápido, e talvez por isso precisemos de menos horas para atingir os mesmos objetivos. Facilmente percebemos que a nossa capacidade de análise é ultrapassada por algoritmos de inteligência artificial e a automação de processos já coloca atualmente milhares de trabalhadores no desemprego.
É natural deduzir que estamos apenas a equacionar tendências de empregos do antigamente, mas não. Um (bom) médico nunca poderá competir com a capacidade de análise de um computador, que conseguirá prever um cancro por antecipação em dezenas de anos, ao confrontar milhões de resultados de Raio-X, TACs e/ou Ressonâncias Magnéticas de outros pacientes que mais tarde desenvolveram cancro. Tudo isto através do reconhecimento de padrões irreconhecíveis para nós humanos.
Se o futuro nos descarta por falta de rapidez e poder de análise, “que emprego vão ter os nossos filhos”? A maior parte dos profissionais do futuro vão ser os utilizadores, criadores, programadores e gestores destas máquinas e dos seus algoritmos. Alguém terá de refletir nos seus objetivos, saber operá-los, programá-los e conseguir mantê-los. E esse será o desígnio de uma grande parte da classe trabalhadora.
Por outro lado, a indústria criativa vai ser cada vez mais valorizada, tendo em conta que os computadores ainda não são muito bons nessa área e revelam pouca capacidade criativa.
Assim, será fácil deduzir uma grande procura em áreas tecnológicas e criativas, deixando o resto da população sem muito que fazer, o que irá criar enormes desafios na sociedade e forçar os governos a encontrarem sistemas que contemplem estabilidade financeira para todos. Daí as atuais experiências com a “semana de 4 dias” e o Rendimento Básico Universal.
Vamos ver como isto corre.
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