Propriedade industrial e a sua luta por um mundo mais igualitário

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A opinião de Ana Morato
Propriedade industrial e a sua luta por um mundo mais igualitário
8 de Março de 2021
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Ana Morato
CEO ClarkeModet Portugal
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Ao longo da minha vida, encontrei sempre uma percentagem muito maior de homens do que mulheres, principalmente em todo os meus trabalhos relacionados com o mundo da engenharia e tecnologia.  


Felizmente, isto mudou quando comecei a trabalhar na ClarkeModet, onde descobri que o número de mulheres a trabalhar em tudo o que tinha a ver com a proteção da propriedade industrial era muito superior ao dos homens. Às vezes, até excessivamente superior! Atualmente, a nossa força de trabalho global é composta por 65% de mulheres e 35% por homens. Ao nível dos cargos de gestão, a percentagem é igual a 50/50, pelo que podemos dizer que, na nossa empresa, as lacunas de liderança foram reduzidas.


A nível internacional, a organização global mais importante do setor, a International Trademark Association (INTA), elaborou o Relatório The Women leadershIP Initiative em que, com base na informação recolhida em workshops realizados em todo o mundo, resume as principais conclusões e apresenta uma série de boas práticas que as empresas podem implementar para promover a inclusão e oportunidades de desenvolvimento profissional das mulheres na área da Propriedade Industrial. Entre as diferentes recomendações apresentadas, gostaria de salientar algumas que considero particularmente relevantes.

 

No que diz respeito aos avanços na representação das mulheres no local de trabalho, recomenda-se que seja incentivado um Conselho para a Diversidade e Inclusão, composto por um grupo de colaboradores, de forma a garantir a existência e implementação de políticas de diversidade e inclusão. Outra medida é a criação de um Chief Diversity Officer (CDO), responsável pela organização de uma estratégia de reencaminhamento de diversos candidatos, para o desenvolvimento e implementação de estratégias baseadas na diversidade e inclusão.

 

Uma que considero especialmente interessante é a aplicação da certificação Equal-SALARY em todo o mundo, que fomenta a igualdade salarial numa empresa. A Equal-SALARY é uma organização sem fins lucrativos que procura sustentar a tal igualdade salarial entre homens e mulheres, utilizando uma metodologia desenvolvida em colaboração com a Universidade de Genebra. Esta análise estatística das políticas salariais foi reconhecida pelo Tribunal Federal de Justiça da Suíça e permite que as empresas verifiquem e comuniquem aquilo pagam aos seus empregados. De forma equitativa pelo mesmo trabalho ou pelo mesmo valor.

 

As recomendações relacionadas com as melhores práticas do desenvolvimento profissional das mulheres, referem-se a medidas como a introdução na empresa de um Programa de Desenvolvimento de Liderança feminina que proporcione apoio à formação para os níveis sénior de gestão e desenvolvimento, um pipeline robusto para futuras direções. O programa incluiria atividades como workshops de formação em liderança, sessões de networking, mentoring e políticas que garantam uma integração profissional eficaz dentro das empresas.

 

Outra ação, refere-se à criação de Círculos de Coaching para pequenos grupos de mulheres de nível sénior e júnior que, periodicamente, se reúnem para discutir temas diversos.

 

No que se refere às boas práticas relacionadas com a integração das mulheres na vida profissional, vale a pena reforçar as medidas de flexibilidade que incorporem o teletrabalho ou o trabalho a tempo parcial. Devem também procurar-se políticas que facilitem o regresso à vida profissional, após a maternidade e com horários flexíveis nas empresas que, pela sua dimensão, disponibilizam serviços de cuidado infantil.  

 

Nada é impossível e as mulheres ao longo da história mostraram-no, enfrentando vários desafios. É apenas uma questão de fazer progressos para alcançar um mundo mais justo a todos os níveis.

 

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