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Nunca a missão de ensinar, captar a atenção e
inspirar se mostrou tão desafiadora. Nunca esse desafio foi superado com tanto brilhantismo.
Parabéns.
Quando no
inicio de Março, sem pré-aviso, a pandemia nos bateu a porta, quando alterou dramaticamente
as nossas rotinas, quando fechou a sociedade como a conhecemos e mudou de forma
brutal, repentina e drástica a forma como organizávamos o nosso quotidiano, um
dos maiores desafios com que todos nos deparamos, logo a seguir ao combate
frontal a doença em si, foi o desafio das escolas, do ensino, quer na
componente pedagógica, quer na parte de preenchimento de horário diário e mesmo
de fornecimento de alimentação para milhões de crianças pelo mundo todo.
O desespero
instalou-se, o que faço com as crianças, o que acontece ao rendimento escolar,
como vai ser a passagem de ano, como vão ser as notas, e o processo de
alfabetização, e as entradas nas universidades, e e e e,,,,, as dúvidas surgiam
em catadupa.
Os governos
tinham as suas prioridades, e bem, apontadas para o combate à doença, aos
internamentos, à capacitação de infraestruturas e EPI’s e pessoas adequadas, e
em termos do restante da vida a tabua rasa nos diversos países foi fechar,
fechar tudo, escritórios, empresas, restaurantes, cinemas, bares e cafés, e ...
escolas.
Foi nessa
altura que despontaram os que considero verdadeiros heróis sem capa desta
quarentena, os Professores. Com coragem, determinação, profissionalismo,
dedicação e inovação pegaram nas ferramentas que a tecnologia apresentava, num
ápice tornaram-se peritos em vídeo conferencias, e sem esmorecer travaram com
empenho e garra uma enorme batalha, a de agarrar a atenção de milhões de alunos
aos laptops, as vezes ao pequeno ecran de um telefone, para seguir as matérias
e minimizar os danos irreversíveis da pandemia.
Se num regime
normal de aulas um professor pode ser humano igual aos outros e sentir-se
indisposto, menos motivado, preocupado ou chateado, e nesse dia encarregar a
turma com uma tarefa de grupo e “poupar-se” mais, já nem período de pandemia,
com o regime de vídeo aulas, não há lugar para indisposições ou falta de
participação, trata-se de dedicação 100% do tempo, na missão, tantas vezes
inglória de captar a atenção dos alunos, interessa-los na matéria, ultrapassar
as barreiras e limitações que a tecnologia (ainda) apresenta, e em parceria com
Pais mais presentes que nunca, obter resultados de exceção. São heróis sem
capa, são heróis sem reconhecimento, são heróis sem remuneração digna, são
heróis sem retaguarda, sem apoio, são heróis com programas pedagógicos
completamente ultrapassados, são heróis por vocação, por missão, por honra e
brio.
Se algo desta
pandemia resultar, que seja o merecido reconhecimento de profissões tão
menosprezadas, ignoradas e maltratadas como os professores, os enfermeiros, os
policiais, os bombeiros, as equipes de limpeza, manutenção e tantas outras que
permitiram que eu e você tivéssemos uma quarentena tranquila no conforto da
nossa casa.
Queridos
Professores, como Pai de 3 adolescentes, o meu sincero OBRIGADO.
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