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Nos últimos dois anos, foram as pessoas pertencentes às faixas etárias dos 25 aos 34 anos e dos 35 aos 44 anos que mais procuraram por casa. Esta é uma das conclusões de uma análise realizada pelo Imovirtual, que mostra ainda que a procura é maior entre as mulheres, quando comparando com os indivíduos do género masculino.

Em causa está um aumento de 151,3% no que toca à procura de casa por parte dos indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos. Porém, identificou-se também um aumento de 126,6% na procura por parte de pessoas com mais de 65 anos no primeiro semestre de 2021, face ao período homólogo de 2019, altura em que a pandemia ainda não tinha chegado a Portugal. Essa faixa etária teve ainda o maior aumento este ano face ao mesmo período de 2020 (+51,4%).

Porém, foram as pessoas entre os 25-34 e os 35-44 que, no geral, mais procuraram casa para comprar ou arrendar nos últimos dois anos. A análise feita pelo Imovirtual destaca ainda o crescimento da procura registado pela faixa etária dos 45-55 anos (+46,1%) no primeiro semestre deste ano face ao ano passado.

No que toca ao género, a pesquisa mostra que têm existido mais mulheres do que homens a procurar casa no primeiro semestre de 2019 (55%), 2020 (59%) e 2021 (57%). Ainda que tenham procurado menos casas no primeiro semestre de 2020 face ao ano anterior, o interesse do género masculino por esta tarefa cresceu 9,1% de 2020 para 2021.

A informação disponibilizada pelo Imovirtual mostra ainda que é em Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia, Braga e Almada que os utilizadores mais têm pesquisado casas neste ano. Mas foi Braga a cidade em que se registou o maior aumento de pessoas a procurar casa no 1.º semestre de 2021, com um crescimento de 77,4% relativamente ao período homólogo de 2019 e de 25,6% comparando com o mesmo período de 2020.

E no que diz respeito aos dispositivos usados para aceder à plataforma, é clara a preferência pelo telemóvel, com uma utilização que tem vindo a crescer e que se apresenta como a escolha da maioria dos utilizadores em 2021 (64,8%). O mesmo aconteceu em 2020 (63,2%) e em 2019 (52,1%). O computador mostra-se como o segundo aparelho mais utilizado (37,2% em 2021, 33,6% em 2020 e 43,2% em 2019). O tablet surge em último, apenas com valores residuais, informa o Imovirtual.