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É verdade. Parece que ainda estamos a meio da 4ª
Revolução Industrial, mas vem aí a 5ª Revolução Industrial.
O tempo hoje corre mais rápido do que nunca e os muitos
anos que demoraram a passar da primeira Revolução Industrial para a segunda
Revolução Industrial (praticamente 100 anos); e da segunda Revolução Industrial
para a terceira (também quase 100 anos), já foram muito menos na passagem da
terceira Revolução Industrial para a 4ª e por isso se percebe que os tempos de
migração e de evolução de ciclos são hoje muito mais curtos.
A Economia e a Sociedade andam hoje a uma velocidade
vertiginosa e tudo aquilo que o #Digital trouxe à vida quotidiana de todos nós,
ainda mais acelerou estes processos. Hoje, um telemóvel ou computador de última
geração fica desatualizado em 18 meses. Uma viatura topo de gama fica desatualizada
em 36 meses. Um avião de última geração fica desatualizado em 60 meses.
Na era dos QR-Codes, do Blockchain, onde a
Inteligência Artificial controla grande parte das nossas vidas e em que até a
Arte e Cultura sucumbiram ao #Digital através dos NFT – Non Fungible Tokens,
tudo acontece à velocidade de um click sobre fibra óptica. O Grupo
Inditex, dono da marca Zara, apresentou esta semana a sua primeira coleção
virtual de roupa no Metaverso onde qualquer pessoa se pode vestir e vestir
também o seu avatar. Por isso sabemos que o 5G está na rua, mas já há milhares
de empresas a trabalhar nas bases das futuras redes de última geração que são
baseadas no 6G.
As anteriores Revoluções Industriais basearam-se muito
nos aspetos mecânicos e na evolução tecnológica. A 5ª Revolução Industrial
assenta nos aspetos qualitativos e de lifestyle, ligados ao ambiente e à
Cultura e a tudo aquilo que tem por detrás a aposta no desenvolvimento
sustentável.
Ou seja, os fatores diferenciadores desta nova Revolução
Industrial são a aposta que cada vez mais as pessoas e nomeadamente os jovens
fazem na qualidade de vida e na primazia que dão à mesma. A aposta que os
países e os Governos fazem quando apostam nas energias renováveis, na qualidade
de vida dos seus povos, nas smart-cities, na economia circular e em
políticas ativas ligadas aos vários eixos do desenvolvimento sustentável.
Hoje, os jovens já não hesitam e querem viver a sua vida
em pleno e fazer e desfrutar de tudo aquilo em que acreditam e querem
“experienciar”.
Por isso muito jovens recusam atualmente excelentes
ofertas de emprego de multinacionais de referência para se dedicarem àquilo em
que acreditam e querem fazer. O que há uns anos seria um emprego “perfeito” para
toda a vida transformou-se hoje em algo que os jovens evitam.
A 5ª Revolução Industrial é ditada assim pelo poder do
indivíduo e por tudo aquilo que ele está disponível, ou não, para fazer. Por
tudo aquilo em que ele acredita e nos sacrifícios, leia-se “fretes”, que já não
está disponível para fazer. As empresas já não escolhem as pessoas. São as
pessoas que escolhem as empresas. A 5ª Revolução Industrial é, sobretudo, uma
“revolução cultural” no modo de estar na indústria.
Não que uma vida diferente não tenha sacrifícios. Há
sempre sacrifícios. Mas as novas gerações estão disponíveis para todos os sacrifícios
desde que acreditem verdadeiramente neles e estejam de acordo com os valores
que defendem e querem viver.
Por isso, hoje em dia, um grupo de jovens saídos da
Universidade prefere por exemplo abrir a sua Startup e lutar por ela sem
tréguas do que aceitar um “honroso” emprego numa qualquer multinacional. O “American
Dream” transformou-se no “Unicorn Dream”...
Num mundo moderno e sofisticado e onde se busca cada vez
mais o lifestyle e a qualidade de
vida, os Jovens preferem gerir a sua agenda na base de vários interesses. Podem
começar o dia a fazer compras de produtos tradicionais e biológicos num mercado
local; fazer surf ou jogar golf cedo durante a manhã; trabalhar toda a
tarde num espaço empresarial de referência que esteja enquadrado pelas
preocupações de desenvolvimento sustentável; fazer jogging ou jogar paddel ao final do dia, e ainda jantar com a família ou com clientes em espaços de
referência. O Sol, o clima, a gastronomia, o desporto e a cultura são ativos
altamente valorizados.
Por outro lado, procuram países que lhes dêem esta
possibilidade e em que seja possível conjugar os vários aspetos deste novo lifestyle.
Preferem a incerteza na base da “experiência”, à “certeza” na base da monotonia.
Por isso a 5ª Revolução Industrial baseia-se precisamente
nestes aspetos: países e Governos que combatem verdadeiramente as alterações
climáticas; países e Governos que apostam e desenvolvem políticas ativas
ligadas ao desenvolvimento sustentável e países e Governos que dão atenção
primordial à qualidade de vida e dão mais atenção ao “Produto Interno de
Felicidade” do que ao “Produto Interno Bruto”. As empresas e o Mundo
empresarial estão a seguir este caminho e já perceberam que têm atualmente
colaboradores mais exigentes sobre estas dimensões.
A 5ª Revolução Industrial é baseada não na robotização ou
na automatização, mas sim na humanização e na inteligência emocional. Na 5ª
Revolução Industrial o individuo e as suas realizações são o centro e por isso
quem não compreender isso dificilmente terá sucesso e conseguirá integrar os
melhores nas suas equipas.
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