Portugueses são dos europeus que mais valorizam o “propósito” do trabalho

Pesquisa

European Work Voices 2022
Portugueses são dos europeus que mais valorizam o “propósito” do trabalho
28 de Novembro de 2022
Portugueses são dos europeus que mais valorizam o “propósito” do trabalho
Portugueses são dos europeus que mais valorizam o “propósito” do trabalho
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit.
Portugueses são dos europeus que mais valorizam o “propósito” do trabalho
Em destaque
Pub Lateral dentro artigoPub Lateral dentro artigo

Faça parte do futuro do Imagens de Marca

O rigor, a relevância e a criatividade estão presentes nos conteúdos que disponibilizamos sem restrições, porque o jornalismo é um veículo fundamental para a economia do país.

Apoie a missão de empoderamento das marcas, das empresas e das pessoas: faça parte da nossa comunidade.

Continuar a ler depois do destaque
Em destaque
Pub dentro artigoPub dentro artigo

Portugal é o país que mais valoriza o “propósito” do trabalho que cada um desempenha diariamente.

 

Contudo, 38% dos portugueses assume não se sentir concretizado nesse aspeto. As conclusões são do estudo European Work Voices 2022, realizado pela consultora de recursos humanos Kelly. Este inquérito foi realizado numa amostra de mais de 5600 inquiridos, de oito países diferentes e a trabalhar em 15 indústrias distintas. Em Portugal, a amostra foi de 1.530 trabalhadores.


Os resultados do estudo revelam que o propósito associado ao trabalho é um parâmetro crucial para os portugueses, encontrando-se acima da média global de valorização deste aspeto. À pergunta “Qual o grau de importância do propósito no trabalhado, numa escala de 1 a 10?”, os portugueses apresentaram uma média de resposta de 9.1, enquanto a média europeia se fixou nos 8.8. Por outro lado, é também possível perceber que Portugal se encontra muito abaixo da média global (71%) no que toca a encontrar este propósito. Dados mais preocupantes revelam que, nas idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos, apenas cerca de metade dos colaboradores conseguem sentir algum propósito do seu trabalho.


Como oportunidades de melhoria neste âmbito, os portugueses inquiridos referem a “valorização dos trabalhadores”, a “criação de oportunidades para trabalhar com outras equipas” e o “envolvimento em projetos fora da área de especialização” como as três principais medidas para um sentimento mais robusto de concretização laboral. Ainda neste âmbito, o desenvolvimento pessoal e a conexão com os outros são duas das áreas mais importantes, cujos resultados em Portugal estão alinhados com a média global. Contudo, nas áreas de apoio às pessoas e à comunidade e de empoderamento derivado do trabalho, Portugal verifica percentagens significativamente abaixo média europeia.


Os portugueses são também os mais otimistas no que toca ao futuro do trabalho. Relativamente às perspetivas de futuro, os inquiridos portugueses apresentam uma maior confiança na progressão da sua carreira do que a média global – numa escala de 1 a 10, a média portuguesa é de 6.3, contrastando com a média europeia de 5.9.


Contudo, é em Portugal onde se encontra uma maior probabilidade de trocar de trabalho nos próximos doze meses – questionados sobre a probabilidade de mudar de emprego no próximo ano, a média nacional é de 6.2, superando a média europeia, de 6.0.


Existe, ainda, uma grande consciencialização acerca da importância de novas competências para o futuro: para os portugueses, é inevitável desenvolver novas capacidades tanto humanas como técnicas, das quais se destacam a inteligência emocional e a literacia digital, respetivamente. A visão nacional está alinhada com as perspetivas europeias – os inquiridos consideram a “Inteligência Emocional”, a “Literacia digital” e as “Skills Tecnológicas” como os principais requisitos do “Futuro do Trabalho”.


Um dos tópicos emergentes é o trabalho a partir de casa. Neste âmbito, é importante destacar que 36% dos portugueses trabalha parcialmente em casa, sobretudo na faixa etária entre os 25 e os 34 anos e em regime de freelancer.


Além disto, em geral, os portugueses afirmam que o teletrabalho impactou positivamente a sua capacidade de equilibrar a vida profissional e a vida pessoal. Um aspeto importante é o caso das mulheres portuguesas inquiridas, em que 71% sentiram que este equilíbrio melhorou significativamente graças ao trabalho remoto. Questionados sobre o impacto do teletrabalho nas suas vidas, os portugueses destacam, à semelhança dos outros países europeus, um maior work-life balance, relaxamento e felicidade e, por fim, maiores níveis de concentração e trabalho feito de forma eficaz. No que diz respeito a oportunidades de melhoria, os inquiridos apontam a necessidade de maior feedback ao seu trabalho, o acesso a ferramentas e tecnologias adequadas ao teletrabalho e, por fim, uma consciencialização superior para respeitar os horários de trabalho.


No último pilar de análise do estudo European Work Voices 2022 da Kelly, estudaram-se ainda os níveis de discriminação no contexto laboral. Os dados demonstram que 55% dos inquiridos em Portugal já se viram confrontados com discriminação no local de trabalho, um valor acima da média global (52%). Entre as diferentes formas de discriminação, as mais comuns estão relacionadas com a idade e com o ‘status’ laboral, havendo portugueses a assumir que “não foram considerados para um determinado cargo, dentro da mesma empresa, pelo cargo que desempenhavam na altura da candidatura”.


No futuro, as pessoas que já passaram por algum tipo de discriminação no trabalho acreditam que seja possível combater este tipo de barreiras através de conversas mais honestas com as equipas, processos de recrutamento mais justos, maior aposta em culturas organizacionais com base na diversidade, equidade e inclusão, maior diversidade aos níveis de liderança e, ainda, a criação de grupos de colaboradores, liderados pelos próprios, de pessoas com experiências semelhantes.

 

Pub
Horizontal Final do artigoHorizontal Final do artigo

Artigos Relacionados

fechar

Portugueses são dos europeus que mais valorizam o “propósito” do trabalho

O melhor do jornalismo especializado levado até si. Acompanhe as notícias do mundo das marcas que ditam as tendências do dia-a-dia.

A enviar...

Consulte o seu email para confirmar a subscrição.

Li e aceito a política de privacidade.

Portugueses são dos europeus que mais valorizam o “propósito” do trabalho

Fique a par das iniciativas da nossa comunidade: eventos, formações e as séries do nosso canal oficial, o Brands Channel.

A enviar...

Consulte o seu email para confirmar a subscrição.

Li e aceito a política de privacidade.

imagensdemarca.pt desenvolvido por Bondhabits. Agência de marketing digital e desenvolvimento de websites e desenvolvimento de apps mobile