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“Portugal vende-se bem como destino de surf, já somos bastante atrativos e estamos muito bem posicionados como destino para iniciantes, mas consideramos que podemos oferecer propostas turísticas interessantes para outros segmentos também, com maior poder de compra, ou mais experiência, por exemplo”. É assim que Patrick Stilwell, um dos membros da organização da Surf Out Portugal, olha para a evolução do surf nacional.
Sabe-se hoje que o surf vale mais de 100 milhões de euros para a economia nacional, mas a verdade é que apesar de existir um cada vez maior número de amantes do desporto a colocarem os olhos no nosso país e a considerarem-no como um destino a ter em conta, derivado do “empenho de diversas entidades a capitalizar os nossos recursos naturais e a potenciar a imagem de Portugal e do surf nacional além fronteiras nas últimas décadas” e da maior atenção dada pelos media internacionais ao nosso país, ainda existe algum trabalho a fazer neste setor.
As palavras são de Salvador Stilwell, outro membro envolvido na organização da Surf Out Portugal. O evento, que acontece entre os dias 15 e 16 de setembro na Feira de Artesanato do Estoril (FIARTIL), pretende juntar os principais players do setor do surf, bem como os amantes da modalidade, para discutirem o presente e o futuro.
Patrick e Salvador Stilwell
“A Surf Out Portugal é um evento agregador de todo o setor do surf onde se juntam os melhores produtos, serviços e propostas de valor das mais variadas marcas e entidades envolvidas com a modalidade em Portugal, que para além do showcase das diversas marcas presentes, incluirá também as Surf Talks by Turismo de Portugal, que proporcionará o diálogo relativamente ao futuro do setor em Portugal, tanto a nível desportivo como empresarial e que contará com oradores como Tiago Pires, ex-surfista do World Tour e fundador da ReAct Sports Management e Francisco Spínola, head da WSL Europa”, explica-nos Salvador Stilwell.
Uma indústria com potencial económico e atrativa para as marcas
Tendo-se apoiado, sobretudo na sua veia turística e desportiva, o surf ainda não se configura como uma indústria com potencial económico significativo para o nosso país e Patrick Stilwell acredita que esse é o próximo passo a dar nesse setor: “Já tendo o país conquistado a atenção turística e mediática como destino de eleição de surf, falta agora converter este fluxo positivo em maior valor e retorno para a indústria, para que o impacto da modalidade no país seja ainda mais notório”.
Tratando-se de um setor particularmente atrativo para muitas marcas, a TAP foi uma das que se chegou à frente para apoiar a Surf Out Portugal, tornando-se assim parceira na promoção do surf português. Numa tentativa de se aproximar cada vez mais do público mais jovem, apaixonado pelo universo do desporto e pelo contacto com a natureza, a TAP irá marcar presença no evento, acompanhado pelo seu embaixador para o surf, o João Kopke, que estará envolvido em várias iniciativas promovidas pela marca durante esses dois dias e que se apresenta como o protagonista de uma série de documentários que estão a ser produzidos pela companhia aérea, chamada ‘Riding Portugal’, e que será disponibilizada nas suas redes sociais e nos voos de longo curso da TAP.
É desta forma que a TAP pretende ajudar Portugal e o setor do surf a afirmarem-se no panorama mundial, tentando oferecer aos praticantes deste desporto as melhores condições para viajarem. De facto, ao Imagens de Marca a TAP refere que a companhia aérea “tem vindo a tomar iniciativas que vão ao encontro do que os passageiros praticantes deste desporto procuram quando programam uma viagem de avião. Permitimos que qualquer equipamento desportivo seja considerado como parte da bagagem gratuita incluída no bilhete, desde que não ultrapasse o peso, dimensões e número de peças do produto TAP (BRAND) adquirido”.
A verdade é que o surf tem cada vez mais peso na oferta turística nacional, movendo milhões e dando a conhecer um país que já é mais do que sol e praia. Basta olharmos para o recente investimento do Turismo de Portugal na promoção da onda da Nazaré em Times Square: 240 mil euros para que a onda surfada pelo brasileiro Rodrigo Koxa fosse projetada em ecrãs LED, num edifício com 24,38 metros (a mesma dimensão da onda).
A ideia do Turismo de Portugal é criar um cada vez maior fluxo de turistas à volta deste produto turístico em crescimento e que este não se torne sazonal, mas sim importante durante todo o ano.
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