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A mobilidade como a conhecíamos mudou em 2020.
O ano da pandemia foi também o ano em que os aviões ficaram em terra. Segundo dados da NAV Portugal foram geridos em 2020 menos 58% dos voos de 2019, o pior registo desde 1998.
Depois de os dois primeiros meses de 2020 terem decorrido em condições “normais”, com a NAV a registar os mesmos 119 mil movimentos registados em janeiro e fevereiro de 2019, em março a OMS declarou a Covid-19 como uma pandemia, e diversas ligações aéreas começaram a ser suspensas e a procura a cair.
Os efeitos no tráfego foram imediatos, com os voos geridos pela NAV a cair para -94% em abril, -92% em maio e -88% em junho em comparação com os mesmos meses de 2019. Ao longo do Verão, o tráfego registou ligeiras melhorias, “estabilizando” em níveis equivalentes a -55% em relação ao mesmo período de 2019, mas os últimos meses do ano ficaram marcados por nova deterioração, tendência que se mantém nestes primeiros dias de 2021, explica a empresa em comunicado.
Citado no mesmo documento, Manuel Teixeira Rolo, presidente da NAV, refere que “foi uma situação que apanhou todos desprevenidos. Nunca ninguém julgou ser possível que a aviação chegasse à quase total imobilidade. Adaptar a operação às condicionantes da pandemia e, em simultâneo, às exigências inadiáveis de transporte de material médico, voos de emergência e centenas de voos de repatriamento para vários países europeus, foi um dos maiores desafios que a NAV alguma vez enfrentou. É motivo de orgulho para todas as nossas equipas termos sido capazes de manter os céus abertos 24 horas por dia, 365 dias por ano, mesmo face a estas duríssimas adversidades”.
O EUROCONTROL estima que o tráfego total em 2021 persista bastante aquém dos valores pré-pandemia, ainda que se espere que o próximo Verão traga uma recuperação mais acelerada do total de voos. Já o regresso a valores próximos do total de voos registado em 2019 só deverá ocorrer em 2024.
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