Portugal continua longe de ser dos países mais competitivos em talento

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Permanece no 26.º lugar
Portugal continua longe de ser dos países mais competitivos em talento
10 de Dezembro de 2021
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Depois de atingir o 17.º posto em 2018, Portugal tem vindo a perder terreno na classificação, nos últimos anos.


Portugal continua a não figurar no topo da lista das economias mais competitivas mundialmente no que respeita ao desenvolvimento, atração e retenção de talento. Depois de dois anos consecutivos a perder lugares, Portugal manteve, este ano, a 26.ª posição do ranking de Talento Mundial do IMD World Competitiveness Center 2021. Uma classificação que é, atualmente, liderada pela Suíça, Suécia e Luxemburgo.


Depois de ter conquistado o melhor resultado em 2018, ao ocupar o 17.º lugar, Portugal tem vindo, nos últimos anos, a perder terreno no que respeita à aposta no talento. Esta edição do “IMD World Talent Ranking”, que analisou um total de 64 países, revela que os fatores de “Investimento & Desenvolvimento” e “Preparação” foram os que mais penalizaram a classificação de Portugal – sendo que, em ambos, Portugal ocupa atualmente o 25.º posto.


No âmbito do “Investimento & Desenvolvimento”, categoria em que o país caiu três posições face ao ano passado, a falta de aposta das empresas na “Formação dos Colaboradores” é a principal fraqueza apontada ao nosso país (60º lugar), bem como o “principal fator para a baixa competitividade do mesmo”. Pela positiva destaca-se, ainda assim, a forte percentagem que o país apresenta ao nível da força de trabalho do sexo feminino (49,5%), relativamente à sua força laboral total (ocupando aqui a 5.ª posição no ranking).


Já na vertente da “Preparação”, a economia nacional perdeu apenas uma posição em comparação com o ranking de 2020. Aqui, a principal fraqueza identificada foi ao nível do baixo “Crescimento da Força de Trabalho”, colocando o país na 47.ª posição a nível internacional. Mas, pela positiva, sobressaiu a boa pontuação atribuída à qualidade da formação em Gestão (14.º posto) e às competências linguísticas (8.º lugar).


Uma ligeira melhoria foi, por sua vez, registada ao nível da “Atratividade” do país – que sobe do 33º para o 30º lugar –, embora este ainda seja o fator em que Portugal ocupa a pior posição. A baixa classificação nos critérios de “justiça” (51.º), a “motivação dos colaboradores” (49.º) e a “saída de pessoas com boa formação e qualificação” (43.º) são os principais critérios com influência na posição ocupada pelo país nesta dimensão.


Ramon O’Callaghan, reitor da Porto Business School, entidade parceira da IMD para a realização deste estudo, aponta que “num ano em que todas as economias foram impactadas pelos efeitos da pandemia, Portugal não conseguiu tornar-se mais competitivo. Os líderes e gestores das empresas devem perceber a sua responsabilidade no aumento da motivação dos colaboradores, que é seguramente impactada por fatores como o salário, a segurança ou a qualidade de vida, mas também pelas condições que são dadas aos profissionais a nível de flexibilidade, reskilling e utilização da tecnologia mais avançada”, refere em comunicado de imprensa.


O ranking deste ano revela ainda que as economias europeias reforçaram a sua posição de liderança, ocupando todas as posições do top 10, mais duas do que em 2020. A Suíça manteve o 1.º lugar, especialmente devido a variáveis como a “despesa pública em educação, a implementação de aprendizagens, a priorização da formação dos colaboradores, e a eficácia global do sistema de saúde”.


Já a Suécia subiu três posições, para passar a ocupar o 2.º posto. “O seu desempenho na avaliação educacional PISA, a sua disponibilidade de mão-de-obra qualificada, as suas competências financeiras, e a abundância de gestores superiores competentes e gestores” foram determinantes para a ascensão do país no ranking, de acordo com a IMD.


Por sua vez, o Luxemburgo, que mantém o 3.º lugar, beneficia de um “desempenho particularmente forte na despesa pública total em educação por estudante e na sua qualidade de educação”. A “elevada qualidade de vida que oferece, combinada com o reduzido impacto da ‘fuga de cérebros’ e a disponibilidade de pessoal estrangeiro altamente qualificado” foram também fatores com impacto na posição atribuída ao país este ano..

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