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Depois de atingir o 17.º posto em 2018, Portugal tem vindo a
perder terreno na classificação, nos últimos anos.
Portugal continua a não figurar
no topo da lista das economias mais competitivas mundialmente no que respeita
ao desenvolvimento, atração e retenção de talento. Depois de dois anos
consecutivos a perder lugares, Portugal manteve, este ano, a 26.ª posição do ranking de Talento Mundial do IMD World Competitiveness Center 2021. Uma classificação
que é, atualmente, liderada pela Suíça, Suécia e Luxemburgo.
Depois de ter conquistado o melhor
resultado em 2018, ao ocupar o 17.º lugar, Portugal tem vindo, nos últimos anos,
a perder terreno no que respeita à aposta no talento. Esta edição do “IMD World
Talent Ranking”, que analisou um total de 64 países, revela que os fatores de “Investimento
& Desenvolvimento” e “Preparação” foram os que mais penalizaram a
classificação de Portugal – sendo que, em ambos, Portugal ocupa atualmente o 25.º
posto.
No âmbito do “Investimento &
Desenvolvimento”, categoria em que o país caiu três posições face ao ano passado,
a falta de aposta das empresas na “Formação dos Colaboradores” é a principal
fraqueza apontada ao nosso país (60º lugar), bem como o “principal fator para a
baixa competitividade do mesmo”. Pela positiva destaca-se, ainda assim, a forte
percentagem que o país apresenta ao nível da força de trabalho do sexo feminino
(49,5%), relativamente à sua força laboral total (ocupando aqui a 5.ª posição
no ranking).
Já na vertente da “Preparação”, a
economia nacional perdeu apenas uma posição em comparação com o ranking de
2020. Aqui, a principal fraqueza identificada foi ao nível do baixo
“Crescimento da Força de Trabalho”, colocando o país na 47.ª posição a nível
internacional. Mas, pela positiva, sobressaiu a boa pontuação atribuída à
qualidade da formação em Gestão (14.º posto) e às competências linguísticas
(8.º lugar).
Uma ligeira melhoria foi, por sua
vez, registada ao nível da “Atratividade” do país – que sobe do 33º para o 30º
lugar –, embora este ainda seja o fator em que Portugal ocupa a pior posição. A
baixa classificação nos critérios de “justiça” (51.º), a “motivação dos
colaboradores” (49.º) e a “saída de pessoas com boa formação e qualificação” (43.º)
são os principais critérios com influência na posição ocupada pelo país nesta dimensão.
Ramon O’Callaghan, reitor da
Porto Business School, entidade parceira da IMD para a realização deste estudo,
aponta que “num ano em que todas as economias foram impactadas pelos efeitos da
pandemia, Portugal não conseguiu tornar-se mais competitivo. Os líderes e
gestores das empresas devem perceber a sua responsabilidade no aumento da
motivação dos colaboradores, que é seguramente impactada por fatores como o
salário, a segurança ou a qualidade de vida, mas também pelas condições que são
dadas aos profissionais a nível de flexibilidade, reskilling e
utilização da tecnologia mais avançada”, refere em comunicado de imprensa.
O ranking deste ano revela
ainda que as economias europeias reforçaram a sua posição de liderança,
ocupando todas as posições do top 10, mais duas do que em 2020. A Suíça manteve
o 1.º lugar, especialmente devido a variáveis como a “despesa pública em
educação, a implementação de aprendizagens, a priorização da formação dos
colaboradores, e a eficácia global do sistema de saúde”.
Já a Suécia subiu três posições,
para passar a ocupar o 2.º posto. “O seu desempenho na avaliação educacional
PISA, a sua disponibilidade de mão-de-obra qualificada, as suas competências
financeiras, e a abundância de gestores superiores competentes e gestores” foram
determinantes para a ascensão do país no ranking, de acordo com a IMD.
Por sua vez, o Luxemburgo, que mantém o 3.º lugar, beneficia de um “desempenho particularmente forte na despesa pública total em educação por estudante e na sua qualidade de educação”. A “elevada qualidade de vida que oferece, combinada com o reduzido impacto da ‘fuga de cérebros’ e a disponibilidade de pessoal estrangeiro altamente qualificado” foram também fatores com impacto na posição atribuída ao país este ano..
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