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Um novo estudo afirma que os consumidores estão atentos à atividade das marcas durante a crise. E isso terá influência nas suas compras após o surto de Covid-19, beneficiando as empresas que mais se envolveram socialmente neste período.
A crise provocada pela propagação do novo coronavírus trouxe uma incerteza tal que muitas marcas nesta altura não sabem como se devem comportar. Há claramente uma diminuição do investimento publicitário, enquanto o setor digital atinge o seu auge, as plataformas em streaming crescem e o consumo de televisão intensifica-se.
As mudanças são significativas, pelo que a agência global de comunicação Edelman quis perceber exatamente qual o papel das marcas nesta crise sanitária. Segundo o CEO da companhia, Richard Edelman, o estudo - realizado em 12 mercados - reflete a importância e a necessidade de que as marcas atuem neste momento difícil.
Os entrevistados reconheceram a sua necessidade de que as marcas atuem para fazer face aos diferentes desafios sociais que o vírus lhes impõe. Por isso, pede-se que protejam o bem-estar dos trabalhadores e também que adaptem os produtos e os preços tendo em vista o bem-estar comum.
Este barómetro indica que 62% dos inquiridos não irá superar a crise sem a ajuda das marcas, enquanto 55% acredita que as empresas estão a responder de forma mais rápida e efetiva do que os governos. De realçar ainda o facto de 71% alertar para que um eventual aproveitamento da crise para vender fará com que se perca a confiança na marca.
O estudo confirma precisamente que confiança na marca é hoje em dia tão relevante na decisão de compra como a sua qualidade, valor ou utilidade. Os dados mostram a importância de se adotar uma atitude proativa e solidária em momentos críticos como aqueles que estamos a viver. As marcas devem fazer tudo aquilo que é possível para proteger o bem-estar e a segurança económica dos seus trabalhadores até que a pandemia termine, ainda que isso signifique perdas financeiras.
65% dos inquiridos diz que a resposta de uma empresa à atual crise terá um grande impacto na probabilidade de se fazer uma compra de um produto ou serviço da mesma. Os entrevistados na China afirmaram mesmo que começaram a optar por uma nova marca graças à forma inovadora ou sensível como ela respondeu à pandemia.
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