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2020
mudou quase todas as facetas de nossas vidas e nem mesmo as nossas rotinas de
beleza ficaram imunes aos seus efeitos. De acordo com a Forbes, a adoção do
teletrabalho e a obrigação de distanciamento social trazidos pela pandemia vieram
enfatizar novos hábitos de beleza por parte dos consumidores.
2021 continua a ser um ano em que
sentimos maior necessidade de cuidados de bem-estar, tendência que vemos
emergir com a aposta em produtos naturais e marcas sustentáveis.
Mas se ao longo do tempo o setor
da beleza e da cosmética teve de se adaptar a uma indústria em mudança e a um
novo consumidor, há uma marca que há 50 anos já nascia com os valores da
naturalidade e sustentabilidade pelas mãos e visão de um jovem farmacêutico
botânico, o Sr. Pierre Fabre, fundador dos Laboratórios Pierre Fabre.
A Klorane é uma marca herdeira da
história do seu criador que sempre estudou o mundo vegetal para revelar a
inteligência cuidadora das plantas. A cada planta corresponde uma indicação, e
é esta filosofia que diferencia a Klorane no mercado da dermocosmética.
“Atualmente, essa herança
farmacêutica e botânica é mais importante do que nunca para responder à procura
crescente de cuidados sem dúvida naturais, mas também seguros, ecológicos e
fáceis de usar no dia a dia. Este ADN da nossa marca faz com que desde 1966
tenhamos esta preocupação pela sustentabilidade que para nós sempre esteve
presente e é sem dúvida uma missão continuar a dar corpo à visão do nosso
criador e demonstrar que podemos cuidar de nós, enquanto cuidamos da Natureza”,
explica, ao Imagens de Marca, Cátia Santos, brand manager da Klorane.
A marca, que se assume hoje como
número um em produtos capilares nas farmácias e parafarmácias portuguesas, diz
querer educar o consumidor e a própria indústria para novos comportamentos e
ideias de futuro onde a naturalidade está no epicentro da mudança.
“Ao iniciarmos este caminho de
relevância sustentável, fomos dando vários passos. Começamos por retirar as
cartonagens de todos os champôs de 200ml, poupando assim 55 toneladas de cartão,
a partir de 2021 todas as embalagens em formato boião colocadas no mercado terão
uma redução de 48% de plástico versus a embalagem anterior e 100% dos frascos
dos champôs têm 0% de plástico. São apenas alguns dos gestos que a Klorane tem
feito para reduzir o seu impacto ambiental. Acreditamos que por sermos um
Laboratório pioneiro possamos ambicionar inspirar e ser inspirados pelo resto
da indústria”, acrescenta ao IM a responsável da Klorane.
A aposta em inovação contínua faz
parte da vontade da marca em perpetuar a visão futurista do Sr. Pierre Fabre. Mas
apesar das embalagens serem hoje mais amigas do ambiente, a experiência do
consumidor não se tornou menos sensorial, investindo sobretudo numa abordagem
de economia circular.
“Klorane como marca de
dermocosmética especialista, natural e ecoconcebida, precisou de muito tempo,
muitas tentativas infrutíferas, discussões e reflexão para aperfeiçoar as
fórmulas que tinha idealizado. Alcançar sempre maior naturalidade, sem
comprometer a segurança nem a sensorialidade.
Sempre mais inovação para um
impacto ambiental mínimo, e manter no coração das suas fórmulas, sempre, a inteligência
cuidadora das suas plantas, cultivadas nos nossos 200 hectares de terreno
através do processo de agricultura biológica ou respeitando os ecossistemas. A
nossa expertise é conseguida através de um board de especialistas, que sempre
que lançamos um produto, nos guia para avaliar e pensar em vários impactos e
possibilidades de utilizar um ingrediente ativo na sua plenitude, eficácia e
tolerância”, refere Cátia Santos.
Já com fórmulas que contêm até
98% de ingredientes de origem natural, a partir de 2021 a Klorane
compromete-se a ser uma marca também sem ingredientes de origem animal, tensioativos
sulfatados, silicone, óleos minerais e com fórmulas com enxaguamento 100%
biodegradáveis. Mas mais do que os próprios produtos, a sustentabilidade é
um tema transversal a todas as áreas da empresa.
“Desenvolvemos imenso os métodos
de extração de acordo com os princípios da química verde, sem solventes ou com
solventes verdes, nos nossos próprios laboratórios de Gaillac, na zona de Tarn,
em França. Mantendo o controlo sobre os processos, podemos garantir a
rastreabilidade e o doseamento preciso dos nossos extratos. É a garantia de uma
eficácia e de uma grande exigência de qualidade no desenvolvimento dos nossos
produtos. A Klorane desenvolveu também uma particular mestria na valorização de
subprodutos alimentares: a casca da romã, as sementes do cupuaçu, o caroço da manga.
Os produtores cultivam o recurso pela sua parte alimentar - o fruto ou a sua
polpa - e nós valorizamos o que deveria ser deitado fora. Este tipo de economia
circular revela ter um verdadeiro impacto ambiental”, revela Cátia Santos.
Assumindo-se como precursora
neste domínio, a Klorane utiliza, desde 2016, 50% de plástico reciclado em
todos os seus frascos de champô e está neste momento a iniciar o caminho da
cosmética em pó e sólida, esta última utiliza na sua produção menos 90% de
água.
Fundação Botânica Klorane:
atuar na biodiversidade
A Fundação Botânica Klorane é o
expoente máximo congregador de toda a missão tornada realidade pela marca,
tendo como principal atuação a preservação da biodiversidade vegetal de forma
duradoura.
“Imaginamos muitas vezes o
botânico com a sua lupa e o seu herbário, enquanto listava as plantas, mas
hoje, deve sobretudo fazer a escolha de assumir o compromisso! Em primeiro
lugar junto das crianças, que são os futuros guardiões do património vegetal. A
Klorane Botanical Foundation permite-lhes tomar consciência logo desde tenra
idade da importância da botânica no nosso dia a dia. Através do seu programa “Graine
de Botaniste”, mais de 600 mil crianças em todo o mundo foram
sensibilizadas. Localmente, também iremos apresentar em breve iniciativas referentes
a esta consciencialização das crianças para estarem mais próximas e viverem
mais a Natureza”, explica a responsável da Klorane.
A Fundação procura ainda criar o
envolvimento das populações em quaisquer locais onde a biodiversidade esteja
ameaçada, como é o caso do Sahel onde para combater a desertificação, 11 países
de África uniram-se em torno do projeto da Grande Muralha Verde: cinto vegetal
multiespécies que, quando estiver concluído, atravessará o continente africano
de Dakar a Djibouti, ou seja, terá mais de 7 mil km de comprimento por 15 km de
largura. Uma ação que recebeu o rótulo UNESCO Green Citizens atribuído pela
UNESCO no âmbito da temática da biodiversidade.
O compromisso da Klorane pretende
ainda desenvolver continuamente os conhecimentos botânicos, onde são organizamos
missões exploratórias em todo o mundo com participação também em programas
científicos muito inovadores, em particular para promover a ressurreição de
espécies vegetais extintas: uma iniciativa de futuro para combater a erosão da
biodiversidade vegetal.
Valores que até ao momento
parecem ter conquistado os consumidores portugueses no mercado capilar. Agora a
marca diz querer ir ainda mais longe em território nacional através da aposta
no segmento de rosto, com influência sobretudo na área da hidratação, terceiro
maior segmento em valor.
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