Pode um simples banho ser sustentável? Esta cápsula de algas portuguesa prova que sim

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Pode um simples banho ser sustentável? Esta cápsula de algas portuguesa prova que sim
3 de Dezembro de 2025
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Desenvolvida em parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e com acompanhamento do Núcleo Interativo de Astronomia (NUCLIO), a inovação já recebeu reconhecimento internacional e promete transformar a higiene pessoal de forma sustentável.


Quatro estudantes portugueses criaram uma cápsula biodegradável de gel de banho, chamada, “Clea – Clean Choice, Clean Change”, que se dissolve completamente na água e dispensa embalagens plásticas.


A ideia nasceu na Escola Secundária da Maia, no distrito do Porto, onde Nuno Aroso, Isabel Oliveira, Maria Toga e Vasco Cardoso decidiram enfrentar o problema do plástico em produtos de higiene. No Instagram oficial do projeto, os estudantes explicam que “o objetivo é criar um produto que seja prático, seguro e amigo do ambiente, sem comprometer a experiência do utilizador”.


Para transformar a ideia em realidade, contaram com o apoio de investigadoras da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), que orientaram todo o desenvolvimento científico. O NUCLIO publicou um documento académico detalhando a formulação da cápsula: o invólucro é feito de alginato de sódio, derivado de algas, e cloreto de cálcio, garantindo que a cápsula se dissolve rapidamente em água e que o gel de banho seja seguro para a pele.


Como explicam os investigadores, “os testes laboratoriais confirmaram a dissolução rápida da cápsula na água e a compatibilidade do produto com a pele humana”, demonstrando a viabilidade científica do conceito.


Sustentabilidade e inovação


O projeto “Clea” foi concebido para reduzir o consumo de plástico nos produtos de higiene. No Instagram, os estudantes sublinham que “cada cápsula elimina a necessidade de embalagens de plástico convencionais e contribui para um banho mais sustentável”.


A FEUP reforça ainda que a cápsula combina inovação química com responsabilidade ambiental. Num comunicado oficial, a instituição afirma que “este é um exemplo de como a ciência e a educação podem produzir soluções concretas para problemas ambientais do dia a dia”.


A cápsula é 100% biodegradável, segura para a pele e não deixa resíduos plásticos, contrariando a dependência de embalagens tradicionais.


Base científica sólida


O conceito do “Clea” encontra respaldo em estudos internacionais sobre cápsulas biodegradáveis de alginato, que demonstram que polímeros derivados de algas marinhas são biocompatíveis, seguros para a pele e capazes de libertar líquidos de forma controlada. Pesquisas aplicadas à cosmética indicam que essas cápsulas podem manter a experiência líquida do gel de banho sem recorrer a plástico.


O NUCLIO destaca também que a tecnologia tem alta replicabilidade e pode ser adaptada a outros produtos líquidos, abrindo caminho para uma nova geração de soluções de higiene pessoal sustentáveis.



Reconhecimento internacional e próximos passos


O projeto “Clea” foi distinguido pela National Geographic Society, através da bolsa Slingshot, sendo o único projeto português premiado em 2025. Segundo a FEUP, esta distinção valida a inovação e reforça o impacto ambiental positivo da iniciativa, colocando Portugal no mapa de projetos de sustentabilidade reconhecidos internacionalmente.


Segundo o Instagram oficial, os estudantes planeiam expandir o conceito para outros produtos de higiene, incluindo champôs e cremes. A equipa pretende avançar para a comercialização após concluir o registo da marca, mantendo sempre o compromisso de reduzir plástico e criar produtos seguros e sustentáveis.


A equipa do NUCLIO acrescenta que, embora o projeto ainda esteja em fase de protótipo, a viabilidade técnica e ambiental já foi demonstrada, e que a cápsula poderia ser adaptada a diferentes fórmulas líquidas com segurança, mantendo os padrões de biodegradabilidade.

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