Pode a Inteligência Artificial substituir um jurado de criatividade?

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Pode a Inteligência Artificial substituir um jurado de criatividade?
10 de Janeiro de 2024
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Ana Gaboleiro
Jornalista
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Os Epica Awards, prémios criativos que contam com jurados jornalistas que trabalham na área do marketing e comunicação, criaram a “AIJE” – Artificial Intelligence Jury Experiment. O projeto teve como objetivo explorar o potencial da Inteligência Artificial (IA) na avaliação e compreensão de ideias criativas.


A experiência decorreu durante a edição de 2023 e os resultados não foram incorporados nos prémios principais, que são avaliados por um painel de mais de 150 jornalistas.


“O nosso júri de imprensa, empenhado em documentar eventos da atualidade, reconheceu a IA como uma questão premente. Isto levou-nos a juntarmo-nos à conversa com uma experiência diferente”, explica Mark Tungate, diretor editorial dos Epica Awards.


Mesmo assim, o processo de avaliação da IA foi rigoroso. Para esta primeira versão, baseou-se apenas nas descrições de texto das campanhas fornecidas pelos participantes. Também se limitou aos trabalhos pré-selecionados nas categorias que se prestavam a explicações textuais.


“Basear-se apenas na descrição textual tem as suas vantagens, pois é um pouco mais democrático. Afinal de contas, uma boa ideia deve poder ser resumida num pitch” explica Nicolas Huvé, diretor operacional dos Epica Awards e criador da AIJE.


A IA gerou pontuações, bem como uma justificação em texto para a sua escolha de cada ideia criativa. Os testes iniciais revelaram uma correlação promissora com as pontuações humanas. No entanto, as pontuações da IA foram mais elevadas do que as dos jurados.


“Os jornalistas, conhecidos pela sua análise crítica, são geralmente mais rigorosos na sua pontuação. Em contrapartida, a AIJE tende a impressionar-se mais facilmente. Na sala do júri, os jornalistas conseguiram identificar ideias que, de alguma forma, já tinham sido feitas antes, enquanto a AIJE as entendeu como novidades”, observa Huvé.


No entanto, a IA teve tendência a ser mais imparcial na escolha das campanhas vencedoras, uma vez que o fator humano preferencial de determinados trabalhos não se verificava.


No futuro, pretende-se fazer mais experiências com a AIJE, onde poderão vir a ser incluídas novas categorias de avaliação com elementos visuais.


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