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Muitos gestores não sabem responder com rigor quais os
canais digitais que mais convertem no seu negócio. O mix digital implica uma
concertação. Temos o email marketing, as redes sociais, o search, o SEO,
anúncios, etc. Se é verdade que cada um cumpre um papel, também é verdade que
cada faculta uma série de dados analíticos, que se regem por diferentes
critérios.
Depois de ser publicada ou enviada uma campanha através destes
meios, temos que analisar estes dados. É fácil cairmos na “armadilha” de
recorrer aos analytics das plataformas e deixarmo-nos guiar por eles, tal é o
detalhe de informação que facultam. Por exemplo, no caso do email marketing
sabemos quantos emails enviámos, quantas pessoas abriram o email, onde
clicaram, de onde vieram, entre outros dados.
No que diz respeito às redes sociais, felizmente já foi
tempo das “vanity metrics”, em performance seria apresentar o número de
seguidores que uma marca tinha conseguido obter com uma campanha. De facto,
quando fazemos “zoom” ao tema seguidores ou fãs, vamos descobrir uma dura
realidade. Apenas uma pequena percentagem são verdadeiros fãs da marca, que
interagem, não só através de “gosto” mas também através da partilha e do
comentário. E ainda aqui teremos que expurgar estes dados e verificar o
sentimento, que pode ser positivo ou negativo. Depois ainda temos que analisar
quantos destes verdadeiros seguidores nada mais são do que os colaboradores da
própria empresa, fornecedores que se querem mostrar atentos e elogiar as
iniciativas do seu cliente. Outra análise a ser feita é dentro dos seguidores
quais é que são de facto clientes da marca. Tarefa que não é fácil e que requer
alguma “astúcia”. Muitas vezes chega-se ao final desta análise com um sabor
agridoce. Os números existem, por vezes até têm alguma dimensão, mas pouco
convertem.
Na verdade, são tantos os dados que advêm das plataformas
que a tentação é agregar toda esta informação num powerpoint e chamar-lhe análise
da performance da campanha.
O que está a faltar na maior parte dos casos? Está a faltar
a análise da conversão. E esta conversão que algumas plataformas fornecem não é
realista. Ou seja, o que se entende por conversão varia muito conforme a
plataforma. Há então que se definir primeiro o que se entende por conversão.
Para o negócio, a conversão real é aquela que é cruzada com os dados de vendas,
e estes implicam expurgar também dados, como por exemplo, de pagamento, de
devoluções, entre outros. Só com este cruzamento de dados é que vamos conseguir
analisar a verdadeira taxa de conversão e analisar a performance dos canais que
foram utilizados numa determinada campanha. Este exercício bem feito, implica
também a construção de dashboards próprios.
As métricas para analisar
performance e conversão deve ser a própria empresa a definir e os dados fonte
de cada uma das plataformas deverão servir para alimentar o algoritmo do
negócio. Ou seja, as plataformas devem ser as fornecedoras dos dados que a
empresa utiliza para alimentar o seu próprio algoritmo e não o contrário.
Chegou o tempo de se analisar os dados com maior
profundidade. Tal passa por monitorizar as métricas do negócio, identificar o
que se entende por conversão e acompanhar de perto quais os canais que mais
convertem e potenciá-los.
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