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A opinião de Joana Carravilla
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9 de Janeiro de 2020
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Joana Carravilla
Country Manager Iberia da Elife

Ainda que o título deste texto possa fazer lembrar o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD), não é disso que se trata. Fujo desse tema a sete pés! Do que pretendo falar é sobre os novos desafios para quem trabalha marketing digital. Que são muitos!


As pessoas passam cada vez menos tempo no Facebook, verificando-se que esta rede sente cada vez mais dificuldade em conquistar utilizadores, especialmente dentro do público mais jovem. O Instagram, que já é o reino dos influenciadores, segue com as stories efémeras e vai "perder" os gostos e as mensagens diretas não
partilháveis com terceiros. O Twitter parece que foi reservado, em exclusivo, para dois públicos bem distintos: por um lado, os muito jovens que o usam como uma plataforma de desabafos; por outro, os políticos e politizados que o usam para um fim idêntico.


O Tik Tok está a crescer em utilizadores, mas a dificultar, pelas suas características, uma entrada natural das marcas. Espontaneidade, atrevimento, imediatez e viralidade são os quatro adjetivos que caracterizam a plataforma, mas vejo poucas marcas com capacidade para reunir todas estas características. Já o Youtube está reservado ao marketing de influência ou seja, se uma empresa se apercebe que o seu público-alvo está nesta rede social, deve identificar um influenciador para passar a sua mensagem e não criar um canal próprio.


Para além de tudo isto, os utilizadores usam cada vez mais as plataformas de chat, todas elas privadas e fechadas! Então:

- Onde e como vamos medir o engagement?

- Como vamos escolher os influenciadores?

- E medir o seu impacto?

- Quem nos garante alcance e impacto das ativações?

- E o maravilhoso e tão desejado efeito viral?


Todas estas perguntas irão, aos poucos, ficar obsoletas. Parece uma má notícia, mas, na verdade, finalmente, e de uma vez por todas, as marcas terão que deixar de olhar para os canais de comunicação digital como plataformas de comunicação para massas e, para sobreviverem, terão que responder a dois pontos essenciais: CONTEÚDOS RELEVANTES e SEGMENTADOS e RELACIONAMENTO.


No futuro, vencerão aquelas marcas que se preocupem com cada ponto de contacto, com cada consumidor, com cada caso e que passem a olhar as métricas qualitativamente, como:


- Tempo e Qualidade de Resposta ao consumidor;

- Taxa de retorno do consumidor à conversa com a marca;

- Reversão de Sentimento;

- Relacionamento proativo com consumidores;

- Ampliação da mensagem da marca pelos consumidores;


Pode parecer incongruente, numa época em que a tecnologia se está a desenvolver a um ritmo nunca antes visto, as relações humanas one to one são a principal aposta. E será assim que, consumidor a consumidor, conversa a conversa, as marcas manterão a sua relevância junto dos seus públicos.


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