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Quase metade dos portugueses (46,4%) afirmam
reciclar mais quantidade de resíduos face há um ano.
Os
dados do estudo "Radar da Reciclagem" pela Sociedade Ponto Verde com
a Marktest demonstram que o aumento da quantidade de resíduos (52,2%) e a maior disponibilidade/mais
tempo (40,6%) são os principais motivos apontados pelos indivíduos que referem
reciclar mais atualmente. 37% dos inquiridos revelam que a motivação para o
aumento dos comportamentos de reciclagem é a maior consciência ambiental.
Entre
os que referem ter produzido mais resíduos em casa, as embalagens familiares de
cartão para alimentos líquidos, por exemplo pacotes de leite e sumos, são
apontados como os resíduos com maior aumento (57,9%). No segundo e terceiro
lugar, respetivamente, surgem as embalagens de vidro (44,4%) e as embalagens de
cartão associadas ao aumento das compras online (36,3%).
Numa
análise detalhada por segmentos etários, observa-se que todas as idades, exceto
uma faixa etária mais elevada (55/64 anos), consideram que reciclam atualmente
mais quantidade de resíduos.
“O
que aferimos destes resultados é que os últimos meses vêm mostrar que as
alterações na rotina dos portugueses, em consequência do contexto pandémico,
traduziram-se em mudanças nos comportamentos de consumo, com consequentes
impactos na gestão de resíduos nos lares portugueses. Com esta nova vaga do
Radar da Reciclagem, a Sociedade Ponto Verde procurou conhecer o impacto que a
pandemia teve nos comportamentos de reciclagem dos portugueses. E percebemos
que, por vários motivos, estão a produzir mais resíduos em casa, mas estão
também a acompanhar essa produção com altos níveis de reciclagem”, assinala em
comunicado Ana Isabel Trigo Morais, ceo da Sociedade Ponto Verde.
E
quanto à gestão de dos
resíduos associados ao contexto pandémico, em materiais como máscaras, luvas
descartáveis, embalagens de gel e toalhitas desinfetantes? Quando questionados
pelo “Radar da Reciclagem” sobre onde devem ser colocados esses
materiais é nas máscaras que a percentagem de incerteza é mais elevada
(13,1%). Ainda assim 74% não hesita em colocá-las no contentor de lixo
indiferenciado (opção correta). As luvas descartáveis são o material
que mais causa diferença de opiniões entre os indivíduos uma vez que 58,6%
considera que devem ser colocadas no lixo indiferenciado (opção correta), mas
21,8% considera que devem ser colocadas no ecoponto amarelo. 11,3% admite ter
dúvidas sobre onde colocar.
Já
as toalhitas desinfetantes reúnem o consenso de 76,1% dos portugueses em como
devem ser colocadas no lixo indiferenciado (opção correta). Mas 11,8% admitem
não saber onde as colocar.
Os
mais novos (15/24 anos), os inquiridos pertencentes a classes sociais mais
baixas e os que dizem não reciclar são os que mais consideram ter dúvidas sobre
onde colocar as máscaras descartáveis e as toalhitas desinfetantes. Por
oposição, os mais velhos (55/64 anos), as classes sociais mais altas e os que
reciclam são os mais informados quanto à separação deste tipo de resíduos.
No
caso das embalagens de gel desinfetante, são os mais novos que mais consideram
que este tipo de material deve ser colocado no ecoponto amarelo (resposta
correta), e em contrapartida são os mais velhos (55/64 anos) os que mais
acreditam que devem ser colocadas no contentor de lixo indiferenciado.
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