Ouve humanos ou bots? Deezer vai passar a sinalizar músicas geradas por IA

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Ouve humanos ou bots? Deezer vai passar a sinalizar músicas geradas por IA
21 de Novembro de 2025
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A empresa, com sede em Paris, França, tem registado um aumento significativo de músicas criadas com ferramentas de IA, muitas das quais alegadamente usadas para obter royalties de forma fraudulenta.


O serviço de streaming de música Deezer anunciou que vai começar a sinalizar álbuns que contenham músicas geradas por inteligência artificial (IA), como parte da sua luta contra a fraude em streaming.


A aplicação vai passar a exibir um rótulo de aviso de “conteúdo gerado por IA”, informando os ouvintes de que algumas faixas de um álbum foram produzidas com geradores de música automatizados.


Embora a Deezer seja um ator relativamente pequeno no mercado global de streaming — dominado por Spotify, Amazon e Apple —, a empresa considera que a música gerada por IA é um problema que afeta toda a indústria.


O CEO da Deezer, Alexis Lanternier, afirmou, em comunicado citado pela Associated Press: “Estamos comprometidos com a proteção dos direitos de artistas e compositores num momento em que a lei de copyright está a ser questionada em favor do treino de modelos de IA”.


Segundo uma ferramenta de deteção de músicas de IA implementada pela Deezer este ano, 18% das músicas carregadas diariamente na plataforma — cerca de 20.000 faixas — são totalmente geradas por IA. Apenas três meses antes, esse valor era de 10%, revelou Lanternier numa entrevista recente.


Embora a IA traga benefícios criativos, Lanternier sublinha que também levanta muitas questões para a indústria musical. “Criar música com IA é aceitável se houver um artista por detrás, mas o problema surge quando qualquer pessoa, ou mesmo um bot, pode produzir música apenas para gerar receitas”, explicou.


Apesar de a música totalmente gerada por IA representar apenas cerca de 0,5% dos streams totais da Deezer, a empresa considera evidente que a fraude é o principal objetivo destas faixas, suspeitando que até sete em cada dez reproduções são realizadas por bots ou “sistemas de reprodução artificial”. A plataforma garante que essas músicas não recebem royalties se forem usadas para manipulação de streams.


Para detetar faixas que devem ser sinalizadas, a Deezer utiliza os próprios geradores de IA usados para criar as músicas, analisando os padrões complexos presentes nas faixas. Lanternier explica: “As músicas de IA têm padrões subtis mas reconhecíveis, que mudam constantemente. Por isso temos de atualizar a nossa ferramenta todos os dias, gerando novas músicas para ensinar o algoritmo. Lutamos contra a IA com IA”.

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