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São os produtos que mais se destacam no mercado nacional pela sua inovação. A cerimónia de entrega de prémios do Produto do Ano 2018 decorreu no NewsMuseum, em Sintra, e ao todo foram distinguidos produtos em 32 diferentes categorias, depois do voto direto dos consumidores. O colchão Pikolin Smart Pik, que integra um dispositivo inteligente que mede a qualidade do sono, foi considerado este ano o mais inovador.
Criado em França em 1987, este galardão continua a ter a mesma missão: guiar os consumidores até aos melhores produtos no mercado e premiar as marcas pela aposta na qualidade e inovação.
Fator que, de resto, parece ser cada vez mais valorizado pela população. É isso que indica o estudo realizado pela entidade a cerca de 6 mil inquiridos. “Continuamos com uma taxa de 89% de consumidores que querem produtos novos, e temos outro dado bastante revelador que são os 76% de portugueses que estão dispostos a pagar mais por um produto que os satisfaça também. Portanto, é bastante importante a questão da inovação dos produtos, até porque é a inovação que faz a indústria mexer”, salienta José Borralho, CEO do Produto do Ano.
Ainda neste estudo, e no que se refere ao que os consumidores privilegiam em novos produtos, 93% dos inquiridos destaca a boa relação qualidade/preço, 59% dão preferência aos produtos que melhorem a saúde e 39% escolhem produtos mais naturais.
E até que ponto os portugueses valorizam hoje galardões como este? “Nós temos dados, não só a nível nacional, como internacional, em que são as próprias marcas que referem o crescimento de vendas que têm quando colocam o selo vermelho nas suas embalagens. É um símbolo que ao fim de 14 anos em Portugal está bem enraizado e hoje o «Produto do Ano» tem uma taxa de notoriedade na ordem dos 65%”, refere o responsável.
Nesta edição, e ainda antes da entrega dos prémios, o Produto do Ano promoveu uma conferência dedicada ao tema “Os Millennialls e a Inovação”.
“Penso que muitas vezes o que está em causa é a linguagem, e a dificuldade que nós temos de compreender este target, e como ele comunica. O que se conclui daqui é que, independentemente da forma como comunica, a marca tem de perceber uma coisa: quando entra neste tipo de mercado, com este tipo de influenciadores digitais, tem de saber respeitar a sua identidade. Eu não posso obrigar o influenciador digital aos meus padrões como marca, porque estou a descaracterizar a sua identidade e isso não é bom para a forma como ele vai comunicar”, explica José Borralho.
Veja aqui a lista completa dos vencedores desta edição.
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