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Desde março que tudo nas nossas vidas mudou. E mudou por
causa de um fenómeno à escala mundial que alterou hábitos, tendências, formas
de trabalhar e de comunicar. É como se a Primavera tivesse trazido consigo um
conjunto de resoluções que aplicou no nosso dia-a-dia de uma forma criteriosa.
Em muitas empresas o teletrabalho, até então deixado para um
plano secundário, assumiu lugar de destaque e nomes como Zoom, Teams ou Google
Hangouts passaram a fazer parte do nosso dia-a-dia. Outras organizações viram-se
forçadas a desenhar planos de ação específicos a cada cliente com o objetivo de
minimizar eventuais impactos e assegurar a continuidade das atividades
inerentes aos negócios. Outras, por força da sua atividade, entraram em layoff.
Pelo meio a comunicação, principalmente, a comunicação
interna assumiu um papel de destaque e em muitos casos teve de se reinventar, e
noutros começar quase que do zero. Afinal, as pessoas, as nossas pessoas, são o
ativo mais valioso que temos na organização.
Com a comunicação a assumir um papel chave ao nível das
relações humanas, foi interessante perceber e sobretudo sentir e ver como dois
departamentos que muitas vezes trabalham de costas voltadas – Comunicação e
Recursos Humanos – deram as mãos e comunicaram de modo a manter equipas
motivadas, unidas, ainda que à distância.
As formas de comunicação foram e são várias, mas há uma que
se destaca: o papel que o líder teve e tem na forma como geriu e gere o
engajamento. Quem não conhece líderes que nunca haviam dirigido a palavra aos
seus colaboradores (por exemplo em empresas com colaboradores em clientes) e
que de repente arregaçaram as mangas e enviaram email, gravaram vídeo
motivacional, foram ao terreno falar com a sua gente?
Mas os desafios não se ficam por aqui, pois a comunicação em
tempo de pandemia também “sofreu” ajustes quando o tema é recrutar/selecionar
ou integrar novos colaboradores. E mais uma vez os departamentos de Comunicação
e de Recursos Humanos têm de estar alinhados, o que demonstra o papel chave que
a comunicação interna e externa tem nos dias de hoje.
Um papel que já se sabia e conhecia ao nível das marcas e da
criação do respetivo valor, mas que ao nível do cliente interno ainda, e na
maioria dos casos, se encontrava num estadio algo embrionário, que em muitos
casos não passava de um encontro anual – leia-se jantar de Natal –, de um
eventual team building.
Pela evolução que a comunicação teve
nos últimos meses, permita-me que deixe três sugestões que deve ter em conta
sempre que o seu público é as suas pessoas: fale com clareza e sensibilidade;
lembre-se que o seu cliente interno é o seu melhor cliente, o seu melhor influencer;
nunca mais esqueça o poder da comunicação e em particular da comunicação
interna. Afinal… o que era já não volta a ser.
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