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Independentemente de serem mais ou menos tecnológicos, os negócios podem ser bonitos se forem humanizados.
É curioso que, o mês de novembro colocou Portugal, e Lisboa em particular, no calendário dos grandes, mas também dos eventos mais disruptivos, para falar de tecnologia e pessoas. Muitos nem se aperceberam que, do lado oriental da cidade, no Parque das Nações celebrava-se as maravilhas da inovação tecnológica e de outro lado, no coração da cidade mais antiga, junto a São Bento, enalteciam-se as competências humanas que a Inteligência Artificial e as máquinas nunca poderão ter. Mas estão estas duas forças em tensão e em oposição? Não são ambas necessárias para os negócios e a economia? Na House Of Beautiful Business não se procuraram respostas.
Nesta Casa habitada durante 6 dias por CEOs, filósofos, cientistas sociais ou artistas, abrem-se as janelas do pensamento para arejar a mente com novas perspetivas, visões desconhecidas, ideias que se soltam, encontros de silêncio para olhar para dentro dos outros. Na casa dos negócios bonitos a força de trabalho é o centro da atenção e é com esta força, a sua criatividade e emoções que se vai moldar a inovação que a máquina ira executar na perfeição. Como se humanizam as empresas? É sentir o espírito da House, onde, segundo nos disseram, o Imagens de Marca foi o único inquilino da TV nacional a viver por um dia a experiência da casa. Falámos com o fundador da iniciativa, mas também com empresas, como a Galp que apadrinha o evento em Lisboa e com pessoas ligadas à aprendizagem. Porque o futuro do trabalho vai passar por aí. Assim como a economia mais criativa passa pela inovação, empreendedorismo e startups.
O jornalista Fernando Paula mergulhou na multidão do maior Web Summit de sempre para acompanhar a estratégia de algumas das grandes empresas portuguesas como a EDP e a Fidelidade na edição deste ano. Aqui e ali foi anotando linhas de pensamento de vários oradores internacionais, que nos falam de como vão ser as marcas em 2050 ou da transformação do setor automóvel para o negócio dos serviços de mobilidade. Foram alguns dos temas que soaram mais alto das vozes dos 1200 nomes convidados para o evento. Os números são de resto impressionantes! A tecnologia mostrada ao mundo na Web Summit e colocada em prática para modernizar os negócios tradicionais que se querem posicionar neste mundo da digitalização.
Os CTT são um grande “case” nesta emissão. O jornalista Francisco Branco foi conhecer as inovações da marca para a automatização de processos e o programa de apoio a startups. Enviamos assim um postal para o futuro, escrito, claro está, pela mão humana!
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