Nota da direção editorial:

O jornalismo nunca foi tão importante para a economia do país. Apoie a produção dos nossos conteúdos tornando-se membro ou subscritor da nossa comunidade.

Faça parte de uma causa de empoderamento das marcas, das empresas e das pessoas que nelas trabalham.

De acordo com o relatório Global Consumer Insights Survey 2020 elaborado pela PwC, a Covid-19 aumentou a popularidade do comércio online, o interesse pelos produtos sustentáveis, a preocupação pela saúde e o planeamento dos gastos. Estas mudanças tenderão a prolongar-se no tempo inclusivamente depois da crise sanitária.

O estudo, que inclui as respostas de mais de 23 mil individuos de 27 nacionalidades, determina que 50% dos consumidores reduziu as suas compras nas lojas físicas. Em simultâneo, registou-se um considerável crescimento do e-commerce. A utilização do telemóvel, do computador e do tablet como canais de compra aumentaram 45%, 41% e 33%, respetivamente.

No que diz respeito aos produtos mais adquiridos, além dos alimentos, destaque para todos os artigos relacionados com o entretenimento, os equipamentos eletrónicos e os computadores. No outro extremo estão os setores da roupa e do calçado, o equipamento desportivo e a restauração, que foram aqueles que mais sofreram com a pandemia, com uma diminuição nos gastos que varia entre os 35% e os 50%.

A saúde e a sustentabilidade são dois temas que fazem agora parte da lista das preferências dos consumidores com mais força do que nunca.O compromisso com o meio ambiente e as compras eco-friendly estão na ordem do dia. De acordo com a PwC, “45% dos entrevistados em todo o mundo garantem que evitam, na medida do possível, a utilização do plástico nos produtos que adquiriram e 43% espera que as marcas sejam responsáveis em relação ao impacto ambiental dos seus produtos”.

De realçar ainda que cerca de metade dos inquiridos (à volta de 40%) sentiu perdas económicas efetivas devido à pandemia. As expectativas relativamente aos gastos diminuíram, por isso, consideravelmente.