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Durante muito tempo, os conhecidos desfiles de lingerie configuraram-se como uma autêntica marca registada da Victoria's Secret. Neles, as modelos da marca norte-americana exibiam pela primeira vez os modelos referentes a cada estação. Mas, ao que parece, o desfile celebrado no passado mês de novembro em Nova Iorque pode mesmo ter sido o último.
Entre os motivos que colocaram um ponto final na história deste evento, encontram-se algumas das controvérsias mais recentes que têm assolado a marca – destacando-se o facto de ser constantemente acusada de projetar uma imagem irreal e hipersexualizada da mulher, o que motivou o afastamento de algumas das suas modelos.
Também a queda do valor da marca, que sofreu uma quebra de 50% em 2018, estará por detrás desta tomada de decisão – tal como avançou a modelo Shanina Shaik, embaixadora da Victoria's Secret, de acordo com o The Daily Telegraph.
A todas estas razões junta-se a queda vertiginosa verificada nas audiências dos desfiles, todos eles transmitidos em direto, nos últimos anos. Em apenas um ano, os “anjos” da Victoria's Secret passaram de ser vistos por 10 milhões de espetadores nos Estados Unidos da América para alcançar, no ano de 2018, apenas 3,3 milhões de norte-americanos. Como ainda adianta o Business Insider, uma suposta quebra na qualidade dos produtos da marca tem também motivado queixas constantes entre os clientes.
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