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Foi no arranque deste mês de outubro que o Open Source Lisbon 2019 se propôs a mostrar, a todos os presentes no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, a forma como as tecnologias Open Source estão a transformar o mundo em que vivemos, explicando também o crescimento exponencial da adoção de Open Source em todas as indústrias.
Tendo como tema ‘Open Source: Leading the Generation Shift’, este evento deu a oportunidade a todos os participantes de assistirem a apresentações e demonstrações de casos de sucesso, bem como de conhecerem aplicações inovadoras destas tecnologias e as razões que levam empresas como a BBC, a Leroy Merlin, a Unbabel e a EDP a aderirem às mesmas.
E o que é, ao certo, este Open Source – ou, por outras palavras, o Código Aberto? Nas palavras de Hugo Oliveira, Chief Marketing Officer da Syone (empresa que está à frente da organização deste evento), esta trata-se de uma tecnologia que, por definição, pertence à comunidade: “E é esta comunidade que o analisa continuamente, podendo qualquer pessoa ou empresa corrigir erros assim que estes são encontrados”, explica. Mas isto não significa que o Open Source seja de utilização gratuita: de facto, no caso das grandes empresas, é sempre necessário pagar os custos associados ao licenciamento e ao suporte.
Mas a verdade é que, nos dias que correm, estas tecnologias apresentam as mais variadas vantagens para as empresas, o que faz com que estas se sintam motivadas a aderir ao Open Source. Ao Imagens de Marca, Hugo Oliveira conta que será difícil encontrar uma empresa que não use Open Source nos dias que correm. Isto porque, “por regra, as grandes empresas têm profissionais que procuram as melhores soluções para as suas empresas, e o Open Source oferece essa segurança e estabilidade”, ao passo que as organizações de dimensões mais reduzidas acabam por ser geralmente capazes de “solucionar todos os seus desafios de software com soluções gratuitas ou com custos marginais”, explica o profissional.
Entre as várias vantagens que podem ser associadas a este tipo de tecnologias, para além da eficiência e segurança que a elas estão associadas, encontra-se uma muito simples, de natureza financeira, destaca Hugo Oliveira: “A maior parte das soluções Open Source têm tendência a ser mais baratas. A sua adoção tem geralmente um custo inicial baixo ou nulo, mudando assim o centro de custos para o licenciamento”.
E são razões como estas que têm despertado a atenção das empresas para estas tecnologias, fazendo com que Portugal se apresente entre os países que lideram esta adoção do Open Source, confidenciou ao Imagens de Marca o Chief Marketing Officer da Syone. E apesar de os portugueses mostrarem estar tecnicamente bem preparados para trabalhar com este tipo de software e de existirem já iniciativas de formação dos mais novos nesse mesmo sentido – tais como o projeto ‘Programação e Robótica no Ensino Básico’, a propósito da disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) –, ainda se pode ir mais longe. Nomeadamente, “há que despertar a curiosidade dos mais novos sobre a forma como podem criar produtos e serviços através do Open Source, como é o caso das aplicações e dos jogos que eles tanto gostam”, aponta o profissional.
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