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Neste novo ciclo de profunda mudança, cabe às marcas criar a capacidade de se manterem relevantes e de deixar uma impressão memorável na mente dos consumidores. A janela de oportunidade para alcançar eficazmente o nosso público-alvo é cada vez mais reduzida, pelo que cada vez mais será necessário as marcas aumentarem o impacto e a eficácia da sua forma de comunicar.

Como o podem fazer? Adaptando-se a cada momento, sendo inovadoras, dando resposta às necessidades e sendo sociáveis, numa interação permanente com os seus clientes e potenciais clientes nas redes sociais. Por outro lado, não podemos esquecer que o COVID-19 veio elevar o impacto social de todos os negócios e evidenciar a natureza e carácter de cada marca. E enquanto algumas mudanças podem ser temporárias, há outras que nunca mudam: o valor percebido de cada marca.

Se esta tendência já era visível, será ainda mais notória no futuro. Por exemplo, quando visitamos um stand de uma marca de automóvel de gama média, no final de mostrar o carro o vendedor diz-nos que consegue um bom desconto sobre o preço de mercado. Mas já quando visitamos o stand de uma marca premium, o comercial informa-nos que vai verificar quando será possível realizar a entrega da viatura. O preço nem é discutível e, na generalidade, o produto está quase sempre esgotado. Esta forma completamente diferente de abordar o consumidor faz toda a diferença no valor percebido da marca. E o mesmo acontece quando uma marca tem o seu posicionamento no preço, porque, se oferece descontos ou garante sempre o melhor preço, torna-se difícil fazer com que o consumidor compre sem promoções ou descontos.

Por isso, é fundamental para as marcas evidenciarem o seu valor, principalmente em momentos difíceis, já que os seus fatores distintivos podem ditar a sobrevivência da mesma.

Embora não possamos garantir onde a atenção e o focus estarão no futuro, uma coisa é certa: as ideias, a criatividade, a inovação e a diferenciação continuarão a ser os “ingredientes” que fazem realmente a diferença.