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Como são as organizações
que se afirmam inclusivas, não apenas de portas para fora, mas também de portas
para dentro?
De acordo com um recente estudo da Harvard Business Review,
na cultura destas companhias há um aspeto particular que geralmente não
encontramos nas organizações órfãs da diversidade e inclusão: uma cultura
orientada para a aprendizagem.
As organizações com esta cultura apostam na flexibilidade e
na conciliação de diferentes pontos de vista, incutindo nas pessoas a
capacidade de adaptação e inovação.
Segundo o relatório, 65% dos inquiridos acredita que as
organizações às quais prestam serviços são diversas e inclusivas. E a verdade é
que se observam diferenças notáveis no plano cultural quando comparamos
empresas muito bem cotadas do ponto de vista da diversidade e inclusão e
companhias que obtêm pontuações mais baixas neste aspeto em particular.
Entre as organizações qualificadas como muito ou
extremamente diversas e inclusivas cerca de 14% dos inquiridos orgulha-se de
ter uma cultura em que a aprendizagem é a característica mais marcante. Por
outro lado, entre as organizações que apresentam uma pontuação muito baixa em
diversidade e inclusão, apenas 8% se destaca por ter uma cultura orientada para
a aprendizagem. As organizações que não são diversas e inclusivas estão muito
mais inclinadas a ter uma cultura organizacional marcada pela autoridade e
segurança.
Uma cultura organizacional que enfatiza o cuidado, a
colaboração e a confiança mútua é uma boa base para construir as bases da
diversidade e da inclusão, mas está longe de ser suficiente. E é aí que entra
em jogo a cultura orientada para a aprendizagem. As empresas que se evidenciam
por ter esta cultura têm mais probabilidade de se aproximar de indivíduos
dotados de perspetivas e experiências variadas e únicas e, nesse sentido, estão
mais bem posicionadas para promover a diversidade.
Uma cultura orientada para a aprendizagem tende a enfatizar
a abertura e a criatividade, que são precisamente as características que se
repetem com mais frequência nas organizações inclusivas. Estas companhias
tendem também a reter talentos por mais tempo do que aquelas em que vozes
dissidentes são sistematicamente silenciadas, ignoradas ou desprezadas.
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