O que mudou e quais as tendências para as marcas em 2022

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A opinião de Alberto Rui Pereira
O que mudou e quais as tendências para as marcas em 2022
21 de Dezembro de 2021
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Alberto Rui Pereira
CEO IPG Mediabrands Portugal
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Ao longo dos últimos 16 meses, grande parte da nossa existência coletiva mudou para o online. Neste contexto, as marcas devem refletir sobre o seu papel numa sociedade liderada pela cultura digital e perceber para onde se dirige a atenção do público.


No ténue limite entre o online e o offline em que nos encontramos, reimaginando como será o próximo ano e os desafios que vai trazer para as marcas e para o marketing, em novos territórios de inovação, destaco as seguintes tendências:


Metaverso


Este termo, originário do livro de ficção científica de Neal Stephenson de 1992, Snow Crash, propõe um futuro da realidade física convergindo com o mundo digital numa realidade híbrida e partilhada. Catalizador de novas oportunidades, este conceito vai permitir novas formas de interação social online para as marcas. E, não é por acaso que o Facebook, um dos grandes investidores do mundo virtual, criou uma empresa mãe designada “Meta”.


A maioria dos avanços do metaverso advém da indústria de videojogos, especialmente jogos multiplayer online (MMO), que no decorrer de 2021 se desenvolveram para se tornarem espaços de socialização e eventos. Fortnite (Epic Games), Roblox, Minecraft (Microsoft) e Animal Crossing: New Horizons. Da performance de Ariana Grande no Fortnite que atraiu mais de um milhão de visualizações, à experiência da criação do jardim virtual da Gucci (Gucci Garden) na Roblox, o desenvolvimento do metaverso traduz-se em experiências acessíveis e partilhadas. A recente decisão da Nike em criar a Nikeland na Roblox, como um espaço para mostrar os seus produtos e experiências digitais da marca, ou a Zara que acaba de lançar a primeira coleção no metaverso, mostra que esta é a nova coqueluche da tecnologia e a próxima fronteira a ser explorada pelas marcas que pretendem alargar a sua pegada digital.

 

Para as marcas curiosas em explorar o metaverso, há uma vantagem de pioneirismo que se aplica a todos os canais de media emergentes (sem concorrentes e com um público-alvo emergente). Mas, mais do que pensar no conceito como um espaço virtual 3D, é importante perceber o que o metaverso realmente significa para o comportamento do consumidor e enquanto tendência de digitalização, onde as pessoas passam a valorizar as suas vidas digitais tanto ou mais que as suas vidas offline.

 

Movimento criptográfico


2021 marcou um ano de rutura para a criptografia com a popularização dos tokens não fungíveis (NFTs), um tipo especial de token criptográfico que representa um ativo digital exclusivo, e está a revolucionar a forma como valorizamos e comercializamos os produtos digitais. Algumas marcas foram rápidas a entrar no movimento NFT, como a Burger King, com a campanha “Keep it Real Meals” para construir engagement tendo como um dos destaques a cantora brasileira Anitta. Quer se goste ou não, a criptografia chegou para ficar e abre novas possibilidades para as marcas no próximo ano.

 

Social Commerce


Após um ano de transformação do retalho e aumento da utilização dos canais de social media, as principais plataformas sociais estão a optar por caminhos divergentes e a explorar novos modelos de negócio. Praticamente todas as plataformas sociais têm um fator em comum: ajudar as marcas a impulsionar a descoberta de produtos e a vender diretamente aos consumidores. Geralmente, utilizando recursos sociais interativos, como comentários e vídeos ao vivo, o que permite que as marcas transformem eventos ao vivo e demonstrações de produtos numa nova forma de entretenimento.


Enquanto líder de mercado neste espaço, o Instagram adicionou opções, como guia de compras, para atrair consumidores, mas também rivais como o TikTok e Snapchat estão a desenvolver recursos semelhantes para fornecer sobretudo às marcas de consumo um novo canal de ecommerce nas suas plataformas em 2022.

 

Economia de Revenda


A sustentabilidade tem motivado um número crescente de consumidores para as plataformas de revenda devido a uma crescente consciência do impacto ambiental da moda rápida e do consumo excessivo. Em particular as gerações mais novas, que preferem aliar os bons negócios com a sustentabilidade, e estão a contribuir para impulsionar o crescimento da economia de revenda, e das compras em segunda mão. O crescimento desta economia assinala um novo canal para as marcas não só em termos de negócio como de relacionamento e fidelização com os clientes. Marcas reconhecidas, como Adidas, H&M, Gap, Ikea, entre outras, já começaram a explorar programas de revenda e soluções de revenda personalizadas para aumentar os lucros, atrair e reter consumidores e cumprir as metas de sustentabilidade corporativa.

 

Audio Social


Foi um hot topic no início de 2021, em grande parte devido ao súbito aparecimento do Clubhouse e das conversas ao vivo com feedback do público ao vivo. Com alguma popularidade no início do ano e atração de algumas marcas que se aventuraram para a aplicação, não ganhou escala e não manteve a competitividade. No final de 2021, tornou-se claro que a corrida do áudio social acabou e as marcas seguiram em frente.

Mas, mais importante, a ascensão e queda do Clubhouse oferece uma lição interessante para as marcas na abordagem em relação à inovação, mostrando que por vezes, um canal de inovação pode ser uma moda passageira mais do que uma tendência duradoura.

 

A necessidade de inovação está a ser reafirmada a todo o momento e à medida que reconfiguramos a maneira como trabalhamos, vivemos, socializamos ou fazemos compras. Mas estejamos cientes que a inovação muda rapidamente, e apenas as marcas que estão constantemente a refletir sobre a sua estratégia podem ficar no topo dos canais de media emergentes e das mudanças no comportamento do consumidor.


 

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