Agora que terminou o estado de emergência e passámos a estado de calamidade existem várias conclusões a retirar do período de confinamento.

A GFK analisou os “dados de negócio no mercado global de bens tecnológicos” e chegou á conclusão de que 83% dos consumidores mudaram o seu comportamento por causa da COVID-19.

A empresa de estudos de mercado apresentou resultados sobre os grandes e pequenos eletrodomésticos, telecomunicações, informática e a eletrónica de consumo e foi possível apresentar várias conclusões.

Em primeira instância o e-commerce foi a grande ferramenta de compra durante o período de isolamento social. Máquinas de café e equipamentos de tratamento de ar, foram os pequenos eletrodomésticos que mais falta fizeram aos consumidores, durante o mês de abril. Na categoria de grandes eletrodomésticos, não existiram grandes aquisições nos principais meses de confinamento – março e abril.

Já no que diz respeito a telecomunicações e informática a GFK partilha que existiu um aumento acentuado do consumo “a partir da semana em que se inicia a telescola ao nível da venda de televisores.” Esta foi também a razão do aumento das vendas no setor da informática, pois a telescola e o teletrabalho levaram à aquisição de computadores, impressoras, monitores, ratos e webcams.

Relativamente ao impacto no consumidor as principais preocupações dos portugueses são “a saúde do próprio e dos mais próximos, a economia do lar e do país” e o desemprego, como consequências destas preocupações foram apresentadas a diminuição de utilização de transportes públicos e a preferência por passar mais tempo em casa.

Estes resultados foram baseados numa web conference realizada pela GFK, no dia 28 de maio de 2020, onde estiveram em foco as alterações de consumo sentidas em território nacional.