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No início de mais um ano achei relevante chamar a atenção para o Poder do Áudio. O áudio tem poder e revela eficácia na comunicação. Preferi chamar-lhe áudio e não rádio pois hoje o consumo de rádio faz-se em inúmeras plataformas e de forma bem diferenciada sendo que, para todos os efeitos, é áudio e é nessa vertente que o meio Rádio hoje concorre.
Os tempos estão a mudar e mudam a uma velocidade crescente. As opções de consumo de media são hoje quase intermináveis para todos nós.
Estamos numa corrida em direção a um mundo de automação avançada e tecnologia de ponta. Tanto os desafios como as oportunidades abundam.
À medida que a nossa paisagem de media continua a sua emocionante e evolutiva marcha para um mundo mobile first, o áudio mantém a sua sobrevivência e evolução. Embora isso não pareça tão impressionante, não foi há muito tempo que muitos na indústria previram que o rádio seguiria o caminho do papel. Na verdade, uma e outra vez, a morte do rádio foi anunciada, mas não efetivada.
Deve ser reconhecido o mérito à indústria de rádio porque soube sobreviver, reinventar-se e evoluir. Embora ainda seja um passo no caminho evolutivo, o rádio linear navegou razoavelmente bem nestes últimos anos – ainda é um meio de cobertura elevada; permite segmentar pelos seus conteúdos; tem mantido um consumo estável; reinventou-se na forma como interage e como se pode consumir em múltiplas plataformas e em diferentes momentos; mas, acima de tudo, mantém uma caraterística que lhe é inerente e quase exclusiva: é o meio de consumo mais intimista e o que mais apela à imaginação do consumidor e a imaginação não tem limites!
No entanto, a batalha do “ouvido” está longe de terminar para o rádio. Não há dúvida de que teremos maior concorrência no espaço de áudio de streaming, podcasts e satélites. E esta é uma guerra quer no automóvel quer em casa.
Independentemente de como a batalha de áudio se agita, nestes dias de "fones no ouvido e olhos colados", é importante lembrar que a metade dessa equação é auditiva.
O som desempenha um papel crítico em quase todos os planos de comunicação bem-sucedidos.
Ao longo do tempo, foi possível constatar os benefícios/resultados do Rádio, o seu poder e o valor que acrescenta à comunicação. O rádio sempre foi e é um meio eficaz e, por isso mesmo, tem evoluído e crescido.
Os grupos de rádio linear devem continuar a impulsionar a sua relevância, enquanto intensificam o seu jogo na revolução da inovação da tecnologia. Nas palavras de Eckhart Tolle: "Evolua ou morra” – e o meio Rádio tem evoluído e, por isso, está bem vivo e recomenda-se.
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