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No início deste ano muitas foram as tendências que saíram e as previsões realizadas pelos profissionais do setor sobre aquilo que iria ocorrer em 2020. Mas ninguém podia realmente prever aquilo que está neste momento a acontecer.
Quem poderia imaginar que o papel higiénico iria converter-se numa tendência? E que o gel desinfetante iria ficar esgotado? Com os estabelecimentos praticamente todos fechados, à exceção dos supermercados e das farmácias, para as empresas poderá ser um ano complicado a nível de vendas. Ainda assim, há que delinear uma estratégia de forma a responder aos grandes desafios que temos pela frente.
O The Drum, através das sugestões deixadas por Christophe Collet, CEO da S4M, empresa especializada em tecnologia de publicidade móvel, ajuda-nos a definir um plano de sobrevivência para os profissionais ligados à área do marketing.
Em primeiro lugar, a conversa com os clientes continua a ser essencial para que eles não se esqueçam da marca. Não importa se se trata de fazer promoções ou novos produtos, aquilo que é fundamental é manter o contacto e conseguir fazer com que o diálogo não se perca durante a quarentena.
É um bom momento para construir a marca. Muitas vezes, com o fervor e a rapidez das rotinas diárias, a construção da marca fica relegada para segundo plano em prol das vendas. Neste período de confinamento, é talvez hora de parar para pensar se este é o momento ideal para trabalhar com esse objetivo, já que o cliente está menos recetivo para adquirir produtos. “Pense em usar publicidade em vídeo em dispositivos móveis, computadores de escritório e televisão, se o orçamento assim o permitir, para dar destaque àquilo que a sua marca representa e porque é que ela existe”, sublinha Collet.
Mostrar aos clientes a opção da compra online. É interessante lembrar os clientes que a marca continua disponível para eles e que, se assim o desejarem, podem continuar a fazer compras nas plataformas digitais, mesmo que nas lojas físicas não seja possível.
Ter um plano de ação para quando tudo terminar. Quando o surto acabar, tal como já se verificou noutras epidemias que ocorreram na História, as pessoas não vão deixar de consumir. Por isso, é importante, na medida do possível, regressar com mais força do que nunca e incentivar os consumidores a investir nos seus produtos. A ideia é que os consumidores escolham os seus produtos em detrimento da concorrência quando a tempestade passar. “Este é um período difícil para todos. Mas os especialistas em marketing são algumas das pessoas mais criativa, inovadoras e empreendedoras do mundo. Virão certamente bons tempos para as nossas indústrias mais à frente”, conclui o diretor executivo da S4M.
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