No entanto, para a startup Nevaro o tema era já uma preocupação antiga, estando na génese da sua criação.  Tudo começou numa cadeira de neurociências, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde Francisca Canais e Rita Maçonaro começaram a desenvolver um trabalho que tinha como objetivo utilizar tecnologias emergentes para resolver um problema na área da saúde. 

Foi já durante a pandemia que criaram a Holi, uma aplicação que funciona como “um pequeno cérebro”, que monitoriza a saúde mental do utilizador. Funciona como uma espécie de “personal trainer” da saúde mental. Através de técnicas de biofeedback, como a respiração e o batimento cardíaco, a aplicação está programada para entender as necessidades do utilizador, traçando uma estratégia personalizada para autogestão da saúde mental, através da “prescrição” de exercícios de respiração, aceleramento do metabolismo, empoderamento, autoconfiança, etc. 

A Nevaro, que já viu o seu trabalho reconhecido através de diversos prémios na área do empreendedorismo, procura agora captar mais investimento e expandir o âmbito da aplicação, de forma a ser a utilizada como complemento à terapia convencional.