Nota da direção editorial: Ultrapassámos os nossos records de audiência em Televisão e Online nos últimos meses. Obrigado por ter estado connosco!

Agora, que começamos um novo ciclo, queremos continuar consigo e a tê-lo sempre ao nosso lado. Mais do que nunca é preciso estarmos juntos!

A COVID-19 foi causa de muitas mudanças sociais, entre elas a necessidade de reaprender a viver a partir de casa.

Mudam-se os tempos mudam-se as vontades e se no início do confinamento a necessidade era a de armazenamento onde o consumidor a cada ida ao supermercado levava em média 30 artigos “por compra”. Passado pouco tempo o consumidor tornou-se mais pronto a adotar mudanças e perante um novo momento de crise e dedicou-se à procura por momentos de socialização “dentro de portas”.

Considerando estas alterações a Nielsen desenvolveu o “COVIDisruption: O novo caminho do consumidor”, um relatório de avaliação do modo como a pandemia COVID-19 impactou o consumo de fast-moving consumer goods - bens de grande consumo em Portugal.

"A análise desenvolvida integrou as quatro fases de impacto da COVID-19 no consumo: Pré-COVID (semanas 1 a 8), Armazenamento (semanas 9 a 11), Quarentena (semanas 12 a 18) e Novo Normal (semanas 19 a 20)” e concluiu que a preocupação com a qualidade do tempo passado em casa criou uma nova tendência que se baseia nas compras on-line “a procura por retalhistas com a capacidade de entrega ao domicílio – com destaque para produtos biológicos (…) e a possibilidade de comunicar diretamente com os consumidores através de canais digitais” foram os principais pontos de preferência onde agora os consumidores estão mais seletivos e compram on-line em entre 2 ou 3 estabelecimentos diferentes.

Também se notou uma maior procura por artigos de “Do It Yourself” assim como a entrada do público sénior no mercado das compras online, o que segundo a Nielsen “leva a crer que a idade do consumidor já pode representar uma menor barreira para o crescimento do canal em Portugal”