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Não existe ainda uma definição consensual daquilo que é o Metaverso. Contudo, sabemos que o Metaverso está alicerçado em tecnologia, que está a facilitar o desenvolvimento de novas oportunidades de comunicação e vendas para marcas e retalhistas.
Já são diversas as marcas a apostar em desenvolver produtos e experiências que incluem blockchain, AR, VR, criptomoedas e finanças descentralizadas (DeFi), comércio descentralizado (dCommerce), tokens não fungíveis (NFTs), identidades digitais (avatars) e organizações não governadas ou comunidades conhecidas como DAOs (organizações autónomas descentralizadas).
Apesar da definição de Metaverso possa parecer vaga e difícil de interpretar, existem pressupostos que são consensuais para vários especialistas, nomeadamente:
1. A existência de um mundo online fluido e em pleno funcionamento.
O objetivo é proporcionar uma experiência aos utilizadores que lhes permita serem capazes de se movimentar e interagir com um ambiente de forma semelhante à vida real, com oportunidades para criar, vender e interagir com outras pessoas, produtos e objetos.
2. O Metaverso existe em tempo real.
O Metaverso parte da premissa que a experiência acontece no momento presente, sincronizado com o mundo real.
3. O Metaverso está sempre ativo.
Ao invés do que acontece nos jogos em que as opções são limitadas e há um início, meio e fim definidos, o metaverso pressupõe que a experiência esteja sempre em construção. Quando os utilizadores abandonam a experiência, esta não termina e pode continuar indefinidamente.
Para os retalhistas a liberdade, criatividade e acessibilidade oferecidos por estas ferramentas que impulsionam o Metaverso criam novos canais de distribuição e receita, começando com lojas virtuais imersivas, NFTs como parte de programas de fidelização e a ascensão do comércio direto para avatar (D2A).
Um exemplo de loja virtual imersiva é o da Etsy, que lançou no ano passado a “The Etsy House”, a primeira experiência interativa de realidade aumentada aplicada neste contexto.
A casa virtual hiper-realista e 3D viu as paredes de uma casa decorada com itens de vendedores Etsy. Os compradores podem navegar pela casa e clicar para mais informações, fotos, um link para compra e uma ferramenta de modelagem 3D para ver um item de todos os ângulos.
A Etsy House está neste momento a ser redecorada para a próxima estação mas abriu portas para aquilo que poderá ser um vislumbre do que iremos assistir por parte de muitas marcas de retalho.
Outro exemplo emergente que está a ser explorado por vários retalhistas é o D2A já mencionado anteriormente. Trata-se de um modelo de retalho que traz oportunidades para marcas no Metaverso e contribuem para a receita projetada de US$ 400 mil milhões, segundo a Forbes, até 2025. Em D2A os jogadores podem comprar “skins” para se expressar em mundos virtuais. Neste mundo, de um lado estão plataformas de jogos como Roblox, Fortnite e Animal Crossing e do outro marcas que estão a tirar partidos destas plataformas para criações exclusivas, por exemplo Louis Vuitton x League of Legends, Guccix Roblox e Balenciaga x Fortnite.
Vale a pena pesquisar um pouco sobre esta nova realidade que não é só o futuro, mas também o presente de várias marcas que já aliam criatividade e tecnologia e estão a dar cartas neste novo modelo de retalho. Confesso, que este novo mundo fascina-me!
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