O luxo já não é o que era: O que está a acontecer às marcas mais prestigiadas do mundo?

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O luxo já não é o que era: O que está a acontecer às marcas mais prestigiadas do mundo?
5 de Agosto de 2025
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Depois de um período de expansão rápida, a indústria do luxo atravessa agora uma crise sem precedentes.


Entre 2022 e 2024, o número de consumidores globais de produtos de luxo caiu em cerca de 50 milhões, uma diminuição significativa que resulta da combinação de vários fatores económicos e geopolíticos, entre eles a desaceleração da economia chinesa — que representa cerca de 40% do mercado global de luxo — e a guerra comercial entre os EUA e a China, assim como o aumento da inflação global.


De acordo com o El País, o impacto da crise é evidente nos resultados financeiros das principais marcas. O grupo LVMH, um dos líderes mundiais em produtos de luxo, viu as suas vendas caírem cerca de 12% no último ano fiscal, refletindo o enfraquecimento da procura em mercados chave. Já a Gucci, uma das marcas mais importantes do Grupo Kering, também reportou uma queda significativa, com uma redução de cerca de 15% nas vendas comparado ao período anterior.


Por outro lado, a Hermès mantém a sua posição de força, com um crescimento de 5% nas vendas graças ao foco em produtos extremamente exclusivos, feitos artesanalmente, que continuam a atrair consumidores dispostos a pagar preços elevados. A sua estratégia de limitar a produção e preservar a exclusividade tem sido fundamental para esta resiliência.


Segundo análise do Financial Times em 2024, observa-se um crescimento do chamado “luxo silencioso”, que representa cerca de 25% do mercado de luxo atual e tem tendência para crescer. Este segmento é caracterizado por peças discretas, sem logótipos ostensivos, que apelam a consumidores que valorizam a qualidade e sofisticação, mas preferem evitar a ostentação.


Marcas emergentes, como o Studio Nicholson e a Totême, têm crescido entre 10% a 20% anualmente, explorando esta nova preferência do consumidor por luxo mais acessível e sustentável, destaca o mesmo meio.


Além disso, o mercado de luxo de segunda mão atingiu um valor estimado de 50 mil milhões de dólares em 2024, sublinha o El País, acrescentando que este cresceu cerca de 30% em dois anos, impulsionado por consumidores mais jovens, que procuram produtos sustentáveis e exclusividade, mas com um impacto ambiental reduzido.


Para o futuro, o setor prevê uma recuperação gradual, com crescimento estimado de 5% a 7% ao ano até 2030, especialmente em mercados emergentes como a Índia e o Sudeste Asiático. Contudo, as marcas terão de se adaptar às novas exigências do consumidor, equilibrando exclusividade, sustentabilidade e acessibilidade para garantir o seu lugar num mercado em rápida transformação.

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